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São Paulo, segunda-feira, 14 de abril de 2003

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GAME ON

Brasil continua à margem do mercado dos consoles

ANDRÉ VAISMAN
FREE-LANCE PARA A FOLHA

A revista "EGM Brasil" publicou na edição deste mês uma ótima reportagem sobre os três maiores consoles e o futuro deles no Brasil.
Se a matéria é boa, a conclusão deixa a desejar. Resumindo, daria pra dizer: a Nintendo e seu GameCube vão sumir das prateleiras. Com o final da parceria com a Gradiente, a Nintendo dá três passos para trás.
A Sony e o líder, Playstation, seguem distantes numa espécie de menosprezo com o mercado brasileiro. Não tem parceiros, não está procurando, não vai fabricar por aqui e, se entrar, vai ser sozinha. Quando, não sabe e, se sabe, não diz. Conclusão: calcula-se que já foram vendidos no Brasil mais de 1 milhão de consoles, todos importados e caríssimos.
Se, sem publicidade e sem fábrica, o jogo da Sony é líder, quando entrasse para valer na briga teria tudo para dominar o mercado. Como não querem saber da gente, o PS2 vai continuar caro, os jogos, idem e a pirataria seguirá satisfeita.
Por fim, a Microsoft começa a dar sinais de vida inteligente com seu Xbox. Depois de boa experiência no México, onde vendeu em três meses o planejado para um ano, a MS ameaça desembarcar seriamente no segundo semestre. Diz estar estudando o mercado brasileiro há quase três anos e estar convencida do enorme potencial do país. Conclusão: se Sony e Nintendo não se mexerem, e a turma do Bill Gates for esperta, o Xbox terá uma estrada livre (que precisa só de asfalto e de menos pedágios).


Colaborou Fabio Silva
@ - gameon@folha.com.br


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