DA REPORTAGEM LOCAL

Ela derrotou 400 mil meninas de todo o país que se inscreveram no Supermodel Brazil 2004, o concurso da Ford Models, faturou R$ 150 mil em um contrato de trabalho de quatro anos e conquistou o direito de representar o Brasil no Supermodel of the World, em Nova York, em janeiro. Se vencer, embolsa mais US$ 250 mil. Mas ela também é só uma menina que ainda gosta de brincar de Barbie e de jogar bola com seus "amiguinhos" nas ruas de Botucatu (SP), onde nasceu e vive até hoje.
Camila Finn, 13, foi descoberta pela dona de uma agência da cidade, Malu Ornelas, há dois anos. "Ela me parou na rua e disse que eu deveria ser modelo. Só no começo deste ano meu pai me levou para a agência, e ela me inscreveu no concurso."
Tranqüila, Camila não parecia deslumbrada com a vitória quando conversou com o Folhateen. "A carreira de modelo não dura para sempre, eu quero mesmo é ser professora. Mas não costumo pensar no futuro. Gosto mais de viver o presente."
Se pudesse escolher, ela não cresceria mais do que os seus 1,75 m. As pernas compridas, de 1,10 m, são a parte do corpo de que menos gosta. "Não gosto muito de usar saia, senão aparecem esses pernões", diz.
Desde pequena, sempre foi a mais alta da classe. Vivia recebendo apelidos, como girafa ou poste. "Sempre ficavam me enchendo, mas agora eu vi que o fato de eu ser alta me trouxe benefícios."
O rosto e as mãos são as suas partes preferidas. "Minhas unhas são grandes e bonitas, cuido bastante delas. Eu mesma faço e, uma vez por mês, vou ao salão."
Apesar da vaidade, ela nem pensa em namoro -nunca ficou com nenhum menino. "Sou muito nova, nem penso nisso. Não tenho a menor vontade."
Também não tem o menor interesse por política. "Quando está passando jornal na TV, vou brincar com o meu gato." (AK)


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