 |
 |
 |
 |
São Paulo, segunda, 18 de maio de 1998
 |
 |
|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice lançamentos "Lee Marvin", Pin Ups. A banda paulistana encerra um período de indefinições. E faz isso com um disco impecável. A capa lembra CD de banda inglesa, e o som também. Produção enxuta, melodias envolventes, Zé tocando muito, e Alê cantando mais e melhor. Metade das faixas podem tocar em rádios. Discão. (THALES DE MENEZES) "Marchin' Already", Ocean Colour Scene. A banda apadrinhada pelo Oasis já ganha personalidade própria. O quarteto mergulha fundo no som das bandas mod dos anos 60 (Who, Kinks, Small Faces e outras influências), mas sempre com um pé nos grupos da cena "flower power" de San Francisco. Resultado: cool! (TM) "Puro Êxtase", Barão Vermelho. A produção de Memê colocou um monte de "tóins" e "plécs", mas debaixo da maquiagem tecno o Barão continua o mesmo, e isso é bom. Rock de guitarra, de pegada firme. E a inspirada "Quando Você Não Está Por Perto" merece o título de balada do ano, sem concorrentes. (TM) "Boggy Depot", Jerry Cantrell. O disco chega cheio de boas recomendações. Afinal, o cara era guitarrista da banda mais angustiada do planeta, o Alice in Chains. Mas Cantrell faz som "viajandão", meio hippie deslocado no fim do século. Ele até canta direitinho, só falta música mais animada. As viúvas do grunge vão adorar. (TM) "1987/1997 - Coletânea", 365. Uma das maiores bandas do rock paulista dos 80 volta com um CD que mistura sucessos e raridades. O 365 faz rock simples e direto. O hino "São Paulo" (aquele que diz "Sem São Paulo, o meu dono é a solidão...") continua a canção mais arrebatadora do pop nacional. É ouvir e cantar junto. (TM) "Moon Safari", Air. Depois do sucesso do Daft Punk, a gravadora Virgin aposta em outra dupla francesa de música eletrônica. Mas essa não toca tecno. A base do som do Air é um teclado cheio de efeitos sonoros, bastante comum nos anos 60 e 70: o moog. Os destaques são "Remember" e "Sexy Boy". (LEANDRO FORTINO) Texto Anterior | Próximo Texto | Índice |
|
|