|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Para universidades, processo exige planejamento
DA REPORTAGEM LOCAL
Muitos nem se ligam, mas não são
poucas as chances de começar uma
faculdade fora do Brasil pagando pouco
ou nada. Para isso, é preciso fazer um
planejamento acadêmico, por mais que
isso pareça difícil aos 17 ou 18 anos.
O melhor a fazer é, primeiro, escolher o
país e a universidade em que se quer estudar. Hoje, todas as grandes universidades têm sites, o que diminui o custo dos
primeiros contatos. O segundo passo é
encaminhar uma carta de apresentação
com seus dados estudantis, outra com a
recomendação de algum professor ou do
diretor do seu colégio também pode ser
pedida. É essencial a comprovação de
que se conhece a língua nativa.
Diferentemente do que ocorre no Brasil, a maioria das universidades pelo
mundo afora não tem um vestibular e
seus alunos são selecionados por meio
de análise de desempenho escolar. "Tivemos uma leitora que se inscreveu em
uma universidade na Austrália, fez as
cartas sem nenhuma formalidade e
mandou o currículo contando a história
dela, tudo isso um ano antes, que é o
tempo necessário para ganhar a bolsa, e
conseguiu", conta Daniela Ronchetti, diretora de operações do site "Estude no
Exterior", que, assim como o "Universia", auxiliam os interessados a fazer
uma faculdade fora do país.
Os dois citam os EUA e o Reino Unido
como destinos preferidos pelos alunos.
Esses são também os países que oferecem mais oportunidades para estudantes brasileiros. Por intermédio de organismos como o British Council e a Comissão Fullbright, é possível encontrar
bolsas parciais ou totais para dezenas de
universidades nos dois países.
Como alternativas para aprender a língua inglesa, outros dois países anglófonos se mostram atrativos: Austrália e
Nova Zelândia. Por terem clima e condições de vida mais parecidas com as brasileiras, os dois lugares tão distantes estão
cada vez mais próximos.
A maioria das bolsas inclui passagem
aérea e hospedagem por, pelo menos,
um ano. Em contrapartida, o bolsista
tem de fazer bem uma coisa: estudar.
Mas, se você já chegou até aqui, vai ser
moleza.
(RL)
Texto Anterior: Temporada de caça Próximo Texto: Intercâmbio ajuda a aprender língua "de verdade" Índice
|