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São Paulo, segunda-feira, 18 de agosto de 2003

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Para universidades, processo exige planejamento

DA REPORTAGEM LOCAL

Muitos nem se ligam, mas não são poucas as chances de começar uma faculdade fora do Brasil pagando pouco ou nada. Para isso, é preciso fazer um planejamento acadêmico, por mais que isso pareça difícil aos 17 ou 18 anos.
O melhor a fazer é, primeiro, escolher o país e a universidade em que se quer estudar. Hoje, todas as grandes universidades têm sites, o que diminui o custo dos primeiros contatos. O segundo passo é encaminhar uma carta de apresentação com seus dados estudantis, outra com a recomendação de algum professor ou do diretor do seu colégio também pode ser pedida. É essencial a comprovação de que se conhece a língua nativa.
Diferentemente do que ocorre no Brasil, a maioria das universidades pelo mundo afora não tem um vestibular e seus alunos são selecionados por meio de análise de desempenho escolar. "Tivemos uma leitora que se inscreveu em uma universidade na Austrália, fez as cartas sem nenhuma formalidade e mandou o currículo contando a história dela, tudo isso um ano antes, que é o tempo necessário para ganhar a bolsa, e conseguiu", conta Daniela Ronchetti, diretora de operações do site "Estude no Exterior", que, assim como o "Universia", auxiliam os interessados a fazer uma faculdade fora do país.
Os dois citam os EUA e o Reino Unido como destinos preferidos pelos alunos. Esses são também os países que oferecem mais oportunidades para estudantes brasileiros. Por intermédio de organismos como o British Council e a Comissão Fullbright, é possível encontrar bolsas parciais ou totais para dezenas de universidades nos dois países.
Como alternativas para aprender a língua inglesa, outros dois países anglófonos se mostram atrativos: Austrália e Nova Zelândia. Por terem clima e condições de vida mais parecidas com as brasileiras, os dois lugares tão distantes estão cada vez mais próximos.
A maioria das bolsas inclui passagem aérea e hospedagem por, pelo menos, um ano. Em contrapartida, o bolsista tem de fazer bem uma coisa: estudar. Mas, se você já chegou até aqui, vai ser moleza. (RL)


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