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Game On
O fantasma que começa a virar realidade
ANDRÉ VAISMAN
FREE-LANCE PARA A FOLHA
O mundo dos games está cada vez mais
sujeito a intrigas internacionais, boatos, picaretagens e ações de marketing
mirabolantes. A última foi a apresentação do console Phantom, uma criação da
Infinium Labs.
Em 2003, muito se falou sobre o novo
console. Chegaram a publicar que ele
nem existia. Quase ao mesmo tempo disseram que era mais uma revolução no
mundo dos games eletrônicos. Do bichinho, que é bom, só umas míseras fotografias de divulgação.
Na semana passada, na CES (Consumer Electronics Show), em Las Vegas, o
brinquedo foi mostrado. Ele existe.
A produtora diz que ele foi criado para
"oferecer conteúdo on-line e sempre em
alta velocidade".
O Phantom tem quatro saídas USB, várias saídas de áudio e vídeo e será possível conectá-lo tanto ao monitor do PC
como na TV.
Para confirmar a existência da nova
máquina, a Infinium Labs também publicou uma lista de games e produtoras
envolvidas: www.phantom.net/publishers.html. Olhando a lista com mais
atenção, é possível notar que a maioria
dos games são educacionais, free-shareware (disponíveis para quem quiser) e
meio antigos.
Ou seja, em vez de baixar a última versão do "Counter-Strike", é mais provável
encontrar algum software que ensine datilografia. Parece que a boataria sobre o
Phantom vai continuar, especialmente
porque, na feira em Las Vegas, ninguém
ligou o aparelho na tomada.
Colaborou Fabio Silva
gameon@folha.com.br
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