São Paulo, segunda-feira, 19 de outubro de 2009

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CRÍTICA

De clichê em clichê, banda acerta pesado

CIRO VISCONTI
ESPECIAL PARA A FOLHA

A ideia do Massacration é tirar sarro das bandas de heavy metal. Missão difícil, já que o estilo parece se autorridicularizar a cada novo álbum ou clipe. No entanto, a banda acertou a mão e produziu um álbum que brinca com os padrões rígidos do estilo.
A começar pelo título, que é tradução literal de ""headbanguers" sangue bom", e passando pela capa, que mostra os integrantes tomando banho em uma piscina de sangue.
Na música, o Massacration explorou com muita competência cada clichê das bandas metaleiras, com uma base sólida e pesada de baixo e de bateria, riffs e solos rápidos de guitarra, além de vocais extremamente agudos e cheios de falsetes.
A produção do CD é de Roy Z, que já trabalhou com lendas do heavy metal, como Bruce Dickinson, vocal do Iron Maiden.
As letras são o ponto alto do álbum. Frases como "I am very magoation", da música "The Bull", ou expressões como "cenouration" e "vinagration" vão garantir a diversão dos fãs.


CIRO VISCONTI, 41, é guitarrista do Diafanes e professor do Conservatório Souza Lima


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