|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Outros países proíbem as festas
DO GUIA DA FOLHA
No Rio, começa a rolar um movimento à surdina.
O produtor Joca Vidal, da festa de drum'n'bass
Febre, conta que as pessoas não divulgam as baladas. "As festas estão acontecendo no underground",
afirma Vidal.
A situação é similar à que ocorria em Londres, no
fim dos anos 90, depois que o Parlamento aprovou
leis anti-raves. "A divulgação rolava no boca-a-boca
e existia até uma "rave line", que informava o endereço somente no dia da festa", conta o VJ Alexis Anastasiou, 28, que morou em Londres em 98.
Em Los Angeles, nos EUA, as raves chegaram no
fim dos anos 80 e, em 91, já não era permitido fazer
festas legalmente no centro da cidade. A alternativa
foi se deslocar para os arredores ou para locais inusitados, como barcos.
Há dois anos, na França, a polícia também colocou
em pauta a discussão sobre o controle das raves, sob
a acusação de consumo de drogas nas festas.
Em abril deste ano, o Senado dos EUA aprovou
uma lei contra a proliferação das drogas, com o sugestivo nome de "Rave act" (da sigla em inglês para
Plano de Redução da Vulnerabilidade dos Americanos ao Ecstasy), que penaliza proprietários de clubes, se forem encontradas pessoas utilizando drogas
nos estabelecimentos.
(AF)
Texto Anterior: Brinquedo proibido Próximo Texto: Sexo e saúde - Jairo Bouer: Tamanho do pênis X camisinha Índice
|