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São Paulo, segunda-feira, 20 de outubro de 2003

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Outros países proíbem as festas

DO GUIA DA FOLHA

No Rio, começa a rolar um movimento à surdina. O produtor Joca Vidal, da festa de drum'n'bass Febre, conta que as pessoas não divulgam as baladas. "As festas estão acontecendo no underground", afirma Vidal.
A situação é similar à que ocorria em Londres, no fim dos anos 90, depois que o Parlamento aprovou leis anti-raves. "A divulgação rolava no boca-a-boca e existia até uma "rave line", que informava o endereço somente no dia da festa", conta o VJ Alexis Anastasiou, 28, que morou em Londres em 98.
Em Los Angeles, nos EUA, as raves chegaram no fim dos anos 80 e, em 91, já não era permitido fazer festas legalmente no centro da cidade. A alternativa foi se deslocar para os arredores ou para locais inusitados, como barcos.
Há dois anos, na França, a polícia também colocou em pauta a discussão sobre o controle das raves, sob a acusação de consumo de drogas nas festas.
Em abril deste ano, o Senado dos EUA aprovou uma lei contra a proliferação das drogas, com o sugestivo nome de "Rave act" (da sigla em inglês para Plano de Redução da Vulnerabilidade dos Americanos ao Ecstasy), que penaliza proprietários de clubes, se forem encontradas pessoas utilizando drogas nos estabelecimentos. (AF)


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