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GAME ON
Como começou a guerra dos consoles
ANDRÉ VAISMAN
FREE-LANCE PARA A FOLHA
Vinte anos atrás, a Nintendo lançava no
Japão o console para games Famicom. Na época, a concorrência atendia
por Atari 2600, Colecovision e Intellivision. O resto era telejogo. Ninguém entendia direito o que tinha em mãos.
O Famicom sobreviveu porque dominava a área mais importante de um console de game: os jogos. Claro que vários
jogos das marcas acima ocupam lugar no
Olimpo dos videogames.
Até o lançamento do PlayStation, em
95, a guerra havia sido entre a Sega e a sobrevivente Nintendo, com o triste fim da
aventura Panasonic e de seu fraquinho
3DO. Depois, a Sega foi abatida, e entrou
na guerra a gigante Microsoft.
Os games também incomodam os afegãos. Seguindo ordens do governador da
província de Nangarhar, as locadoras de
games foram fechadas em Jalalabad. A
molecada anda matando aula e faltando
às rezas para jogar e para assistir a filmes
em DVD. É péssimo, mas para quem não
podia nem ver TV ou ouvir música...
Na Tailândia, o governo inicia um toque de recolher, das 22h às 6h, para os
games on-line. O medo deles deve-se ao lançamento do jogo coreano
on-line "Ragnarok". Mais de 500 mil jovens assinaram o pacote do jogo e preocupam a sociedade com a possibilidade
de vícios malditos. Além dos horários, a
medida impõe que os cibercafés façam
pausas a cada duas horas. É joguinho,
né?
Colaborou Fabio Silva
gameon@folha.com.br
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