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São Paulo, segunda-feira, 21 de julho de 2003

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GAME ON

Como começou a guerra dos consoles

ANDRÉ VAISMAN
FREE-LANCE PARA A FOLHA

Vinte anos atrás, a Nintendo lançava no Japão o console para games Famicom. Na época, a concorrência atendia por Atari 2600, Colecovision e Intellivision. O resto era telejogo. Ninguém entendia direito o que tinha em mãos.
O Famicom sobreviveu porque dominava a área mais importante de um console de game: os jogos. Claro que vários jogos das marcas acima ocupam lugar no Olimpo dos videogames.
Até o lançamento do PlayStation, em 95, a guerra havia sido entre a Sega e a sobrevivente Nintendo, com o triste fim da aventura Panasonic e de seu fraquinho 3DO. Depois, a Sega foi abatida, e entrou na guerra a gigante Microsoft.
  Os games também incomodam os afegãos. Seguindo ordens do governador da província de Nangarhar, as locadoras de games foram fechadas em Jalalabad. A molecada anda matando aula e faltando às rezas para jogar e para assistir a filmes em DVD. É péssimo, mas para quem não podia nem ver TV ou ouvir música...
 
Na Tailândia, o governo inicia um toque de recolher, das 22h às 6h, para os games on-line. O medo deles deve-se ao lançamento do jogo coreano on-line "Ragnarok". Mais de 500 mil jovens assinaram o pacote do jogo e preocupam a sociedade com a possibilidade de vícios malditos. Além dos horários, a medida impõe que os cibercafés façam pausas a cada duas horas. É joguinho, né?


Colaborou Fabio Silva
gameon@folha.com.br

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