São Paulo, segunda-feira, 22 de julho de 2002

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

DEPOIMENTOS RACIONAIS

"Achei o disco bem diferente do que eles vinham fazendo. O Racionais mudou um pouco a linha de discurso, que antes era mais agressivo. Estão falando demais de mulher e deixaram de lado os problemas da periferia. Acho que, com isso, vão perder um pouco do peso que têm no rap."
Washington Santana, 32

"Pelo que a gente conhece deles, o estilo do Racionais mudou. As letras estão mais positivas, mais pensativas e mostram soluções para o povo. Mano Brown está cantando mais rápido, de forma mais solta e com mais desenvoltura. Acabei de comprar o disco."
Nilber de Lima, 19

"Gostei muito do disco. Curti muito as batidas, já que danço street. E achei as músicas mais dançantes. As letras estão bem elaboradas também. Os primeiros discos deles eram mais uma coisa de curtir as mensagens em cima das mesmas batidas. Agora é diferente."
Ana Paula Cardoso, 17

"O CD chegou trincando mesmo. As letras estão muito boas, as bases estão "mil grau". É música para você, para a sua mãe, para o seu filho. O lance é ouvir o som e refletir sobre a periferia. A gente se incomoda deles falarem mal de mulher, mas aquela carapuça vai servir para outras meninas, não para nós. O que mais vale é a atitude."
Camila Pereira, 20
Regiane Domingues, 20

"Achei mais ou menos. Esperava mais deles pelo que conheço de "Sobrevivendo no Inferno". Deixou a desejar, mesmo sendo um álbum duplo. Ficou bom, mas esperava letras e samplers diferentes."
André Shinjo, 25

"Ficou da hora. Os caras são os melhores mesmo. O Edi Rock está cantando mais que o Mano Brown, mas está firmeza. O som está mais elaborado e a participação de KL Jay nos scratches ficou a pampa. Eu tenho um grupo, Atitude da Periferia, e comecei a escutar rap com os Racionais. Acho que valeu a espera."
Paulo Roberto, 18

"Achei da hora porque fala da realidade. É bem parecido com o outro CD, mas está mais leve. É um disco para ouvir e refletir. Eles não ficaram na xingação e contaram as histórias do jeito que elas são na real. Edi Rock está cantando mais. Gosto disso porque ele é o mais humilde ali dentro. E já era."
Rafael Tobias, 17



Texto Anterior: Hip hop: Linha de frente da guerrilha
Próximo Texto: Ecuta aqui - Álvaro Pereira Júnior: Racionais brilham em meio a um universo de excessos
Índice


Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.