São Paulo, segunda, 23 de fevereiro de 1998

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"Revista para quem pensa"

da Reportagem Local

Anabela Aparecida Gonçalves, 16, se considera uma "jovem alternativa". Escreve poemas, faz dança e teatro, adora Caetano Veloso e passa as férias em Trindade (praia do litoral sul do Rio).
Ela faz parte de uma geração de jovens moradores da favela Monte Azul que foi educada segundo os preceitos da pedagogia Waldorf (leia ao lado), adotada pelos coordenadores da Associação Comunitária Monte Azul.
Filha de uma faxineira e de um comerciante, desde pequena, além de frequentar a escola pública do bairro, Anabela fez aulas de artes, dança e música e participou de grupos de debate e leitura.
"Aqui dão a oportunidade de a gente crescer e se desenvolver em todos os sentidos. A passagem pela associação me tornou uma pessoa ligada em cultura, me fez aprender a pensar e a ser crítica."
Anabela está no 2º colegial e trabalha na oficina de reciclagem de móveis da Monte Azul. Além disso, participa do projeto de uma revista, "Viela". "A gente quer fazer uma revista para os jovens que pensam, que se interessam por política, literatura e artes, como a gente", diz ela.



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