da Reportagem Local

O trabalho da associação Monte Azul já ganhou fama internacional. Todos os anos atrai uma turma de jovens estrangeiros que vem ao Brasil para trabalhar como voluntária.
O alemão Stefan Kubler, 20, por exemplo, descobriu a Monte Azul por meio de um jornal e decidiu que queria conhecer a favela. "Sempre tive vontade de fazer um trabalho desse tipo e, quando li a reportagem, escrevi imediatamente uma carta perguntando se poderia passar um ano aqui", conta ele.
Há menos de um mês em São Paulo, Stefan já se vira bem com a língua, graças às aulas que está recebendo de Wesley Rocha, 16, morador da favela. "A gente troca aulas de alemão e português. Acho que os dois têm a ganhar com a convivência", diz Wesley. "Esse é o barato daqui: todo mundo é igual."
Ana Estrella, 14, que frequenta a Monte Azul há um ano
Wesley Rocha (esq.) e o alemão Stefan Kebler trocam aulas de idioma


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