São Paulo, segunda-feira, 24 de janeiro de 2005

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Garotas usam estratégias para lidar com "nãos"

DA REPORTAGEM LOCAL

Se enfrentar uma entrevista de emprego não é nada fácil, imagine passar por isso todos os dias -várias vezes por dia. É mais ou menos assim a vida das modelos. Para lidar com os muitos "nãos" que ouvem, as mais novinhas precisam de estratégias para não se machucarem.
"Eu procuro pensar que a carreira de modelo é a minha segunda opção. A primeira é estudar, quero fazer faculdade de direito na USP e ser promotora de Justiça", afirma Nicole Jonnel, 14, que mora em Alphaville.
"Fico um pouco triste, mas cada "não" me incentiva mais", diz Mayara Fabbri, 14, de Pérola (PR). "Estou realizada por estar naquele mundo que eu via na TV. Algumas pessoas te ajudam, outras te colocam pra baixo, mas eu vou aprendendo a cada detalhe."
Bruna Sotilli, 13, de Erechim (RS), racionaliza o processo. "Se você não tem o perfil que o estilista procura, não adianta. A gente tem que aprender a conviver com o "não", porque a gente recebe muito mais "não" do que "sim"."
"É um mundo muito competitivo. Triste a gente fica, mas tem que levantar a cabeça e ir em frente", diz Ana Letícia Frediani, 14, de São José do Rio Preto (SP). (AK)


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