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Garotas usam estratégias para lidar com "nãos"
DA REPORTAGEM LOCAL
Se enfrentar uma entrevista de
emprego não é nada fácil, imagine passar por isso todos os dias
-várias vezes por dia. É mais ou menos assim a vida das modelos. Para lidar com os muitos "nãos" que ouvem,
as mais novinhas precisam de estratégias para não se machucarem.
"Eu procuro pensar que a carreira de
modelo é a minha segunda opção. A
primeira é estudar, quero fazer faculdade de direito na USP e ser promotora de Justiça", afirma Nicole Jonnel, 14,
que mora em Alphaville.
"Fico um pouco triste, mas cada
"não" me incentiva mais", diz Mayara
Fabbri, 14, de Pérola (PR). "Estou realizada por estar naquele mundo que eu
via na TV. Algumas pessoas te ajudam, outras te colocam pra baixo, mas
eu vou aprendendo a cada detalhe."
Bruna Sotilli, 13, de Erechim (RS),
racionaliza o processo. "Se você não
tem o perfil que o estilista procura, não
adianta. A gente tem que aprender a
conviver com o "não", porque a gente
recebe muito mais "não" do que "sim"."
"É um mundo muito competitivo.
Triste a gente fica, mas tem que levantar a cabeça e ir em frente", diz Ana Letícia Frediani, 14, de São José do Rio
Preto (SP).
(AK)
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