São Paulo, segunda, 26 de janeiro de 1998.



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Lançamentos


"Risotto", Fluke. Os caras são ingleses e esquisitos (será uma redundância?). Basta ouvir os gemidos e os sons eletrônicos da primeira faixa, "Absurd", para ter a certeza: "Risotto" é incomum. É tecno, claro, mas o Fluke despreza subgêneros e vai direto até a raiz, ou seja, Kraftwerk. Soa barulhento (em "Atom Bomb") ou hipnótico ("Bermuda"). Cool. (TM) "Big Beat from Badsville", Cramps. Os reis do pshycobilly voltam, matadores como sempre. Para delírio dos fãs, o Lux Interior engole o microfone, Poison Ivy faz cara de bandida, e rock acelerado detona as caixas. Resumindo: nenhuma novidade. E não precisa. Como os Ramones, o som monolítico do Cramps é uma instituição do rock and roll. (TM)
"Thunderbolt", vários. Um amontoado de gente, de várias bandas, foi reunido para homenagear o AC/DC. O nível oscila bastante, do (justamente) esquecido Quiet Riot ao Motorhead. O destaque é a regravação de "TNT" por um grupo que tem Sebastian Bach (Skid Row) no vocal e as irmãs Kim e Kelly Deal (ex-Breeders) nas cordas. Muito cool. (TM)


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