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Texto permite mais de uma interpretação e deve ser reeditado, admite ministro
DA REPORTAGEM LOCAL
Se regulamentado um modelo unificado de carteira de meia-entrada a ser
emitido por instituições de ensino, agremiações, atléticas e centros acadêmicos,
metade da polêmica em torno da medida
provisória do ministro Paulo Renato
Souza (Educação) estaria solucionada.
A outra metade, no entanto, é muito
maior. Juristas e empresários questionam o próprio texto da MP. Enquanto
casas de shows como o Credicard Hall e
DirecTV Music Hall afirmam estender o
benefício da meia-entrada a menores de
18 anos mediante a apresentação do RG,
a rede Cinemark faz outra interpretação
da medida. "Enquanto não existir lei federal que garanta a meia-entrada para
menores de 18 anos, não daremos o desconto", afirma Valmir Fernandes, presidente da rede de cinemas, que sugere um
aumento no preço do ingresso depois da
MP. "Se ela desequilibrar a relação entre
ingresso inteiro e meia-entrada, garanto
que o preço do cinema vai subir."
Para o advogado Walter Ceneviva, articulista da Folha, a ampliação de desconto de meia-entrada para menores de 18
anos é de competência dos municípios.
"No campo do menor, a medida não
chove nem molha nem nada", diz.
"São dois caminhos: ou se aperfeiçoa o
texto ao votar a lei no Congresso ou ao
reeditar a medida provisória daqui a 30
dias", explica o ministro.
O Procon (Fundação de Proteção e
Defesa do Consumidor), que fiscaliza o
cumprimento da meia-entrada, entende que o desconto para menores de idade fique a critério de cada evento. Denúncias podem ser feitas ao órgão pelo
tel. 1512, pelo fax 0/xx/11/ 3824-0717 ou
pelo site www.proconsp.gov.br.
(FM)
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