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Games on-line em celular são a nova arma
Empresas copiam estratégia dos vírus
FERNANDA MENA
ENVIADA ESPECIAL A PARIS
Neste mês, a Nokia teve a confirmação
de que seu investimento já tem retorno. Na mesma semana do lançamento
mundial do N-Gage (um 3 em 1 que é game, MP3 player e telefone), a fabricante
de celulares recebeu a notícia de que é a
marca de aparelhos preferida dos adolescentes. Foi esse o resultado da pesquisa
"Top of Mind", realizada pelo Datafolha,
que aponta as marcas mais lembradas do
ano.
Com isso, o N-Gage, cujo lançamento
envolveu uma mega ação de pré-lançamento na Europa (leia texto ao lado),
ganhou caráter de sonho.
"Essas ações de pré-lançamento são
muito importantes para criar uma agitação entre os jovens. É uma coisa viral,
um conta para o outro", explica Wal
Flor, gerente de marketing da Nokia.
O aparelho, que reúne música, games e
comunicação, parece algo irresistível, a
não ser pelo preço: salgados R$ 1.699.
Corrida
É quase uma raridade hoje encontrar
um jovem de classe média que não tenha
celular. Entre aqueles já acostumados ao
luxo da livre comunicação com os amigos, também são raros os que não estão
no auge da febre das mensagens de texto.
Cientes disso, as empresas de telefonia
celular e os fabricantes de aparelhos estão
cada vez mais ligados nos gostos e nos
hábitos da juventude brasileira. De repente, em comerciais e em outdoors, homens engravatados e mulheres de tailleur
- gente de negócios que tem a vida infinitamente facilitada por um celular fácil e
moderno- foram substituídos pela
"turma jovem". Nas campanhas da BCP,
os protagonistas são desenhos de jovens
descolados. Nas da Vivo, a síntese é ainda
maior: o logo é um bonequinho colorido.
"O jovem está sendo incorporado em
massa pela telefonia", avalia Roger Solé,
diretor de negócios de dados da Vivo.
De olho na associação celular-game, já
efetivada pela Nokia, a Vivo promove um
torneio de games de celular em rede nacional. Os torneios acontecem todos os
finais de semana, até 9/11, nas lojas da rede de LAN houses Monkey. "É uma ação
para satisfazer a necessidade do segmento jovem de entretenimento, além da comunicação "cool" das mensagens de texto", explica Solé.
A jornalista Fernanda Mena viajou a Paris a convite da Nokia
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