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São Paulo, segunda-feira, 27 de outubro de 2003

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GAME ON

Dois negócios do tamanho da China

ANDRÉ VAISMAN
FREE-LANCE PARA A FOLHA

Duas das grandes fabricantes de games anunciaram na semana passada seus planos para a China. A maior potência do próximo século, na bolsa de apostas de economistas, é, além de um mercado inacreditável, o berço e o paraíso da pirataria. Dizem, inclusive, com braços profundos no Brasil.
Eis que a Sony e a Nintendo decidem que têm de entrar nessa festinha o quanto antes. Executivos aflitos colocam a cabeça para pensar e investem em tecnologia. Soluções: a Sony entra com um sistema antipirataria. Os consoles serão fabricados na região com um dispositivo contra os bandidos locais.
A Nintendo prepara uma plataforma nova para os gamers chineses: iQue. A idéia é ter um cartão de memória gravável e baixar jogos em quiosques da empresa. Não parece nada mal, especialmente se o preço for atraente.
A Nintendo avisa que deve manter a nova plataforma apenas em território chinês para desencorajar a ação dos piratas. E mais: as duas empresas têm conversado com o governo comunista para reprimir os criminosos. Mesmo que nenhuma das duas idéias funcione, por que não testar as soluções no Brasil?
Fábrica instalada, sistema antipirataria tupiniquim, preços realistas, quiosques de jogo na av. Paulista e a rapaziada podendo jogar na legalidade. Governo agindo e recebendo por impostos. Puxa, parece bacana. E não é difícil. Basta querer. Querem?


Colaborou Fabio Silva
@ - gameon@folha.com.br


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