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GAME ON
Dois negócios do tamanho da China
ANDRÉ VAISMAN
FREE-LANCE PARA A FOLHA
Duas das grandes fabricantes de games
anunciaram na semana passada seus
planos para a China. A maior potência
do próximo século, na bolsa de apostas
de economistas, é, além de um mercado
inacreditável, o berço e o paraíso da pirataria. Dizem, inclusive, com braços profundos no Brasil.
Eis que a Sony e a Nintendo decidem
que têm de entrar nessa festinha o quanto antes. Executivos aflitos colocam a cabeça para pensar e investem em tecnologia. Soluções: a Sony entra com um sistema antipirataria. Os consoles serão fabricados na região com um dispositivo contra os bandidos locais.
A Nintendo prepara uma plataforma
nova para os gamers chineses: iQue. A
idéia é ter um cartão de memória gravável e baixar jogos em quiosques da empresa. Não parece nada mal, especialmente se o preço for atraente.
A Nintendo avisa que deve manter a
nova plataforma apenas em território
chinês para desencorajar a ação dos piratas. E mais: as duas empresas têm conversado com o governo comunista para
reprimir os criminosos. Mesmo que nenhuma das duas idéias funcione, por que
não testar as soluções no Brasil?
Fábrica instalada, sistema antipirataria
tupiniquim, preços realistas, quiosques
de jogo na av. Paulista e a rapaziada podendo jogar na legalidade. Governo
agindo e recebendo por impostos. Puxa,
parece bacana. E não é difícil. Basta querer. Querem?
Colaborou Fabio Silva
@ - gameon@folha.com.br
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