São Paulo, segunda-feira, 29 de julho de 2002

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

"Não tenho nada a ver com Britney"

FREE-LANCE PARA A FOLHA, EM NOVA YORK

"Não tenho o menor interesse em vender o meu corpo. Quero vender minha música." A frase define Avril Lavigne e abriu a entrevista exclusiva dada à Folha. Ela não tem interesse, mas bem que poderia. Avril é linda e loira. É baixinha, mas tem um corpo em forma por conta do esporte que pratica: skate.
A garota nasceu e foi criada em Napanee, uma cidade de 5.000 habitantes, e abandonou a escola para tentar a sorte em Nova York.
Filha de uma família ultra-religiosa, Avril descobriu na igreja sua vocação. "Comecei a cantar no coral, mas logo percebi que o que queria mesmo era cantar sozinha", disse. Passou então a frequentar feiras de música country.
Em uma dessas feiras estava L.A. Redi, produtor da gravadora Arista, que a convidou para gravar um disco.
As comparações com Britney Spears começaram cedo e de cara irritaram Avril. "Não tenho nada a ver com ela. Ela usa playback e vende a bunda e os peitos muito mais do que as músicas. E por que se preocupar com a Britney se existe Madonna, que já fez tudo o que ela ainda sonha fazer, só que muito melhor?"
Sua banda preferida é Goo Goo Dolls e o xingamento que mais usa é "retardada" (em frases como "Essas meninas que fingem ser virgens são umas retardadas" ou "Meninos que querem parecer mais velhos são uns retardados").
Avril parece ter chegado para ficar. Mas, como garantia, ela ainda pensa no que vai fazer se não conseguir viver de sua música: "Viro policial na hora. Não vou aceitar qualquer coisa só para continuar me vendo na MTV. E preciso de um trabalho que tenha algum perigo e muita emoção". (TETÉ RIBEIRO)



Texto Anterior: Pop teen: Essas garotas não mostram o umbigo
Próximo Texto: Escuta aqui: Um encontro com Gisele Bündchen nas montanhas de Hollywood
Índice



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.