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São Paulo, segunda-feira, 30 de junho de 2003

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Game On

Para que servem mesmo os videogames?

ANDRÉ VAISMAN
FREE-LANCE PARA A FOLHA

Para que serve um videogame? Obviamente que, em primeiro lugar, para entretenimento. Diversão pura. Mas, a resposta é absolutamente incompleta.
O treinamento de pilotos de aviões comerciais e militares é realizado com simuladores espetaculares. Pelo menos três centros no Brasil são munidos de máquinas que vão na cabine dos pilotos de um 767 e de um caça.
Pilotos de Fórmula 1 usam a série GP (PC) para conhecer os circuitos captados por GPS, já em sua quarta edição.
Hotéis americanos, europeus e alguns brasileiros já oferecem um sistema de pay-per-play. A Nintendo promete iniciar a empreitada com o GameCube em 5.000 hotéis dos EUA e do Canadá.
Na medicina, treinamento e mesmo aplicações cirúrgicas de alta complexidade cairiam bem na série "The Sims".
Carros luxuosos instalam games no banco para acalmar a molecada.
Agora, dois estudantes do MIT, em Boston (EUA), inventaram um game para manter os banheiros públicos masculinos limpíssimos. Um pequeno monitor de cristal líquido é instalado acima do mictório. O objetivo é não deixar pequenos hamsters saírem de sua toca. Para tanto, é preciso caprichar na pontaria e não perder o foco.
Para constar: de 9 a 15 de junho, foram vendidos 75 mil consoles PlayStation2 no Japão. Quase um milhão e meio desde janeiro. Num único país. Cada um custa cerca de US$ 200. Faz a conta. É só joguinho?


Colaborou Fabio Silva

gameon@folha.com.br


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