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Game On
Para que servem mesmo os videogames?
ANDRÉ VAISMAN
FREE-LANCE PARA A FOLHA
Para que serve um videogame? Obviamente que, em primeiro lugar, para
entretenimento. Diversão pura. Mas, a
resposta é absolutamente incompleta.
O treinamento de pilotos de aviões comerciais e militares é realizado com simuladores espetaculares. Pelo menos
três centros no Brasil são munidos de
máquinas que vão na cabine dos pilotos
de um 767 e de um caça.
Pilotos de Fórmula 1 usam a série GP
(PC) para conhecer os circuitos captados
por GPS, já em sua quarta edição.
Hotéis americanos, europeus e alguns
brasileiros já oferecem um sistema de
pay-per-play. A Nintendo promete iniciar a empreitada com o GameCube em
5.000 hotéis dos EUA e do Canadá.
Na medicina, treinamento e mesmo
aplicações cirúrgicas de alta complexidade cairiam bem na série "The Sims".
Carros luxuosos instalam games no
banco para acalmar a molecada.
Agora, dois estudantes do MIT, em
Boston (EUA), inventaram um game para manter os banheiros públicos masculinos limpíssimos. Um pequeno monitor
de cristal líquido é instalado acima do
mictório. O objetivo é não deixar pequenos hamsters saírem de sua toca. Para
tanto, é preciso caprichar na pontaria e
não perder o foco.
Para constar: de 9 a 15 de junho, foram
vendidos 75 mil consoles PlayStation2
no Japão. Quase um milhão e meio desde
janeiro. Num único país. Cada um custa
cerca de US$ 200. Faz a conta. É só joguinho?
Colaborou Fabio Silva
gameon@folha.com.br
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