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      São Paulo, quinta-feira, 01 de maio de 2003
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REDAÇÃO DO LEITOR

A fantastica fábrica de fazer guerra

Hoje todo o mundo se levanta contra a decisão dos EUA e aliados de fazerem uma guerra sozinhos. Mas por quê?
Talvez essa resistência seja mais um grito de basta do que uma defesa ao Iraque. A partir do momento em que Bush, principal articulador da guerra, decidiu que iria invadir o país mesmo se não tivesse permissão, cresceu em todos os países os sentimentos de impotência e medo. Um, por serem tão subordinados a ponto de não poderem fazer nada, e outros pela sensação de poderem ser os próximos. Já que com essa atitude os Estados Unidos demonstraram que estão dispostos a passar por cima de tudo que for preciso para fazer valer sua opinião.
Além disso, sabe-se que Saddam Hussein é um ditador que vem massacrando o povo iraquiano há muito tempo. Matando pessoas que discordam do seu governo ele se mantém no poder a base da força. Mas discorda-se do modo como foi tomada a decisão de tirá-lo do poder que deveria ter sido uma atitude mundial e não unilateral.
Outro fator é os reais motivos pelos quais o Iraque foi invadido. O mundo desconfia dessas tão boas intenções alegadas. Pois as tais armas de destruição em massa que deveriam pertencer ao tão grande maldoso ditador não estavam lá até agora.
Assim os lideres norte-americanos conseguiram levantar mais antipatia do que já existia contra eles. E o medo agora é que se levante um ditador mundial.


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