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GEOGRAFIA
Fontes primárias de energia - 1
EDER MELGAR
ESPECIAL PARA A FOLHA
A capacidade de geração
de energia de um país é
decisiva para o seu desenvolvimento socioeconômico, tanto que, geralmente, quanto maior o
consumo per capita de
energia de uma população, melhor é a sua qualidade de vida.
O setor energético brasileiro passou por uma série
de transformações nos últimos anos e, como os vestibulares são sensíveis aos
temas dinâmicos, convém
recordarmos alguns aspectos da questão energética do país.
A maior parte das questões das provas costuma
referir-se ao consumo de
fontes primárias, que é o
nome dado às formas de
energia geradas pela natureza. São divididas em
dois grupos. As renováveis, como energia hidráulica e biomassa, e as
não-renováveis, como petróleo, gás natural e carvão mineral, entre outras.
Não muito tempo atrás,
em 1970, a fonte de energia mais consumida no
Brasil era a biomassa. Essa
forma de energia é composta principalmente por
cana-de-açúcar e lenha.
Nessa época, a lenha representava um pouco
mais de 40% do consumo
total de energia. Em apenas 30 anos, sua participação na estrutura de consumo caiu para próximo de
10%. Seu consumo vinha
declinando havia algum
tempo, enquanto a participação do petróleo aumentava, até que, no início dos anos 70, esse hidrocarboneto passou a ser
a fonte mais consumida
no país.
Essa situação durou até
o final dos anos 80 e, de lá
para cá, a fonte mais utilizada é a energia hidráulica, que responde por,
aproximadamente, 40%
do consumo de energia
primária -quase em sua
totalidade utilizada para
gerar energia elétrica.
Essas e outras modificações na estrutura de consumo de energia primária,
como o crescimento da
utilização de derivados da
cana, decorreram de vários fatores que analisaremos na próxima coluna.
Eder Melgar é coordenador de geografia do curso Intergraus
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