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Maioria dos processos costuma cobrar conteúdos regionais
DA REPORTAGEM LOCAL
Além do conteúdo ensinado no
ensino médio das escolas de todo
o país, a maioria das faculdades
costuma abordar em algumas
questões assuntos específicos de
sua região. Para não perder pontos importantes em vestibulares
longe de casa, é bom o candidato
procurar informações específicas
antes das provas.
No último exame da UFSC
(Universidade Federal de Santa
Catarina), por exemplo, havia
uma pergunta de geografia sobre
a indústria de plástico do Estado e
outra de história sobre as fortalezas construídas pelos portugueses
durante o período colonial na região de Florianópolis.
Outra forma de "regionalizar" o
vestibular é prestigiar autores locais na lista de obras obrigatórias.
Os candidatos da Furg (Fundação
Universidade Federal do Rio
Grande), no Rio Grande Sul, terão
de ler para o próximo vestibular
pelo menos três obras obrigatórias escritas por autores gaúchos
não muito conhecidos em outras
regiões do Brasil: João Simões Lopes Neto, Luís Antônio de Assis
Brasil e Cyro Martins.
As perguntas regionalizadas,
entretanto, não são privilégio das
instituições do Sul do país. Segundo Vera Lúcia da Costa Antunes,
do Objetivo, a maioria dos vestibulares costuma ter alguma questão sobre sua região. "Mais de
uma vez, a Fuvest fez questões sobre a avenida Paulista, ou em que
o candidato tinha de localizar cidades do Estado de São Paulo no
mapa. Na UnB, pelo menos uma
questão de geografia sempre é sobre o Distrito Federal."
Segundo ela, para que o candidato possa responder a essas
questões, ele deve estudar a história e a geografia da região. As duas
matérias são as que mais cobram
sobre os locais das instituições.
Os grandes cursinhos costumam ter material específico sobre
outras regiões. O candidato que
ainda está na escola pode buscar
indicações de livros didáticos
com seus professores. Quem não
puder recorrer a nenhuma das
duas fontes pode buscar os dados
em sites da internet.
(AN)
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