São Paulo, quinta-feira, 20 de novembro de 2003 | |
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CARREIRA/GEOGRAFIA FINANCIAMENTO ESTUDANTIL DO GOVERNO FEDERAL TAMBÉM PRIVILEGIA AS LICENCIATURAS Sobram 17.500 vagas de professor da área no país
LUIS RENATO STRAUSS DA REPORTAGEM LOCAL Não dá para imaginar que atualmente faltam professores de geografia no Brasil, não é mesmo? Mas a verdade é essa. Um estudo do Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais), do Ministério da Educação, aponta que o país precisa atualmente de 17.500 docentes para atender à demanda dos ensinos fundamental (de 5ª a 8ª séries) e médio. Nos últimos dez anos, formaram-se 53.500 pessoas com licenciatura em geografia. No entanto as escolas precisam de 71 mil professores. Somadas com outras licenciaturas, como história, física e matemática, há 250 mil vagas sobrando para docentes. Isso dá alguma vantagem para quem procura um curso de graduação em geografia. Primeiramente, pelo mercado de trabalho, embora os salários iniciais de professores não sejam os mais atrativos (veja quadro). Em segundo, por alguns benefícios que têm surgido para as licenciaturas. O Fies (Financiamento Estudantil), do governo federal, privilegiou neste ano em sua seleção as licenciaturas. A PUC-RS (Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul) oferece 40% de desconto para a área. Na Ulbra (Universidade Luterana do Brasil), o desconto é de 63%. Já na Unicsul (Universidade Cruzeiro do Sul), a graduação é gratuita. O curso De acordo com Antonio Nivaldo Hespanhol, da Unesp, a geografia estuda a relação da sociedade com o ambiente. Para isso, o profissional terá de estudar disciplinas vinculadas às ciências humanas, como história, sociologia, antropologia e economia, e também matérias relacionadas à natureza, como geologia, climatologia e geomorfologia. Texto Anterior: Atualidades: O cinqüentenário da morte de Josef Stálin Próximo Texto: Geógrafo participa do planejamento urbano Índice |
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