DA REPORTAGEM LOCAL

Apesar do que podem imaginar os vestibulandos, não é preciso ser um atleta para conseguir entrar em um curso de educação física. As provas de habilidades específicas, cobradas em alguns vestibulares, não exigem preparo físico. A expectativa é que o exame seja extinto em breve na Fuvest.
Os candidatos ao curso da USP ainda têm de passar por uma prova específica que exige que se complete, por exemplo, um circuito com obstáculos no menor tempo e que se percorra a maior distância em 12 minutos.
"A prova específica é uma herança da educação física militarista, que queria o "mais alto, mais rápido, mais forte", mas é consenso na universidade que ela não deve existir. Ela não irá fazer falta para um aluno acompanhar o curso", disse Umberto Cesar Corrêa, coordenador do bacharelado.
Já, na Unicamp, não há nenhum tipo de prova para avaliar as condições físicas dos candidatos. "Nós queremos alguém que saiba pensar, independentemente de conseguir fazer atividade física ou não", disse Paulo Cesar Montagner, coordenador do curso de educação física da universidade.
Na Unesp, a prova não exige que o candidato tenha agilidade, força ou resistência, mas apenas coordenação motora. "O vestibulando tem de executar atividades simples, como quicar uma bola e andar em cima de uma trave de ginástica olímpica", disse Ismael Forte Freitas Júnior, da unidade de Presidente Prudente.


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