DA REPORTAGEM LOCAL

A principal característica dos seqüenciais, na opinião dos estudantes ouvidos pela Folha, é o ritmo intenso das aulas. Caso perca alguma informação, dificilmente o aluno terá tempo para rever a matéria em sala com o professor.
Mas, para Douglas Phrystian, 27, isso não chega a ser uma desvantagem. "Como em sala se analisam situações que vivenciam o cotidiano de trabalho, não é difícil assimilar as novas informações."
Phrystian, que trabalha como contato publicitário e fez o curso de gestão em marketing, diz que noções como aprender a fazer um orçamento para um cliente foram logo empregadas em sua rotina.
"A quantidade de trabalhos é a mesma que na graduação, mas há menos tempo para realizá-los", afirma Laila Venesi, 28, que faz o curso de administração de pequenas e médias empresas e é formada em relações públicas.
A programadora Telma Ferreira Rocha, 37, que fez o curso de gestão de relacionamento com cliente, diz que os professores entendem que a maioria dos alunos, por trabalhar, não tem tempo disponível para fazer exercícios em casa, e, por isso, reservam um horário para que os façam em sala de aula.


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