São Paulo, terça-feira, 26 de setembro de 2006
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GEOGRAFIA

A busca por fontes de energia

EDER MELGAR
ESPECIAL PARA A FOLHA

A busca por fontes de energia mobiliza o ser humano moderno talvez até mais do que a busca por alimentos. Recursos imensos são consumidos na luta pela energia. Muita gente vive, sobrevive e "subvive" à custa dessa busca, enquanto outro tanto morre pela mesma causa.
Por que motivo queremos tanta energia? Sem ela, poucas de nossas atividades, até mesmo as mais corriqueiras, poderiam ser feitas da maneira que estamos acostumados.
Hoje consumimos aqui no Brasil praticamente o triplo da energia que consumíamos no início da década de 1970. Razoável, considerando que, no período, a população passou de 90 milhões para 170 milhões de habitantes. Se o consumo triplicou e a população quase dobrou, uma continha simples permite concluir que o consumo per capita de energia aumentou. Esse índice, energia por habitante, é um dos principais fatores de desenvolvimento de um país.
A resposta sobre o porquê queremos tanta energia pode ser dada em vários níveis de discussão, no entanto, a abordagem mais comum nos vestibulares é quanto à sua utilização. A partir do consumo setorial de energia temos um grande começo para responder a questão. Cerca de um terço da energia consumida no país destina-se ao setor industrial. Um quarto cabe ao setor de transporte. Só esses dois setores respondem pelo consumo de mais de 50% da energia do país.
Acrescentando ao grupo o setor residencial, que é o terceiro que mais consome, passamos para aproximadamente 75% do consumo energético. O restante se divide entre os setores agropecuário, comercial, público e o próprio setor energético.
Portanto, queremos a energia, principalmente, para as nossas indústrias, para transportar o que quisermos e para fazer funcionar as "tranqueiras" que temos em casa.


EDER MELGAR é coordenador de geografia do curso Intergraus

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