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Produção reúne personagens reais e fictícios
COLUNISTA DA FOLHA
Superprodução com 110
atores fixos e 90 participações especiais, a minissérie
"JK" junta personagens reais
e fictícios para contar a saga
do filho de caixeiro-viajante
que se formou médico e se
tornou presidente. Personagens fictícios, segundo os
autores, servirão para retratar o contexto social e cultural em que viveu JK.
Assim, Juscelino (Wagner
Moura e José Wilker) irá interagir com Maria Salomé
(Deborah Evelyn), personagem fictícia que ilustra as
mulheres que desafiaram as
leis sociais e se tornaram independentes. Do núcleo de
Salomé, destacam-se ainda
Coronel Licurgo (Luís Melo)
e Zinque (Dan Stulbach),
ambos fictícios.
A minissérie se estrutura
em três núcleos: o de JK, o de
Salomé e o de Lílian Gonçalves (Mariana Ximenes), personagem real, que representa os candangos, os operários das obras de Brasília.
Sua mãe foi cozinheira do
Catetinho, o "palácio" improvisado por JK em suas visitas às obras de Brasília.
A minissérie se estrutura
também em três fases. A primeira durará apenas o primeiro capítulo, que mostra o
nascimento e a infância de
Juscelino. Na segunda fase,
com 15 capítulos, JK será interpretado por Wagner
Moura e sua mulher, Sarah
Kubitschek, por Débora Falabella. Mostrará a juventude de JK, sua luta para formar-se médico e sua chegada à Prefeitura de Belo Horizonte. Depois disso, na terceira fase, JK será vivido por
José Wilker, e Sarah, por
Marília Pêra.
Os "Anos JK" (quando
ocupou a Presidência, entre
1956 e 1961) foram chamados também de os "Anos
Dourados", de grande "efervescência cultural" e desenvolvimento econômico. Foi
quando surgiram a bossa
nova (JK seria chamado de
"o presidente-bossa nova")
e o cinema novo. A arquitetura moderna, personificada
em Oscar Niemeyer, também será retratada.
(DC)
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