São Paulo, quinta-feira, 01 de março de 2001

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Professor defende criação de museu

DA AGÊNCIA FOLHA

A criação e a produção de xilogravuras e folhetos da literatura de cordel continuam em Juazeiro do Norte. A comercialização, no entanto, é muito fraca, de acordo com Gilmar de Carvalho.
Para o professor, a xilogravura, por ser popular, "é considerada, pejorativamente, folclore".
Os gravadores utilizam a gráfica da Universidade Regional do Cariri, em Juazeiro do Norte. Para o professor, uma forma de incentivar essa produção seria transformar a gráfica no Museu Nacional do Cordel.
Carvalho acha que pelo menos 10% dos 2 milhões anuais de romeiros comprariam os folhetos. O secretário de Cultura e Turismo do município, Alcymar Monteiro, disse que ainda está estruturando a secretaria. Seu assessor, Estêvão Rodrigues, disse que há um embrião do projeto de criação do museu, mas nada consolidado.
Outra crítica do professor é a falta de espaços de pesquisa sobre a xilogravura e a literatura de cordel em Juazeiro do Norte. Os principais acervos do país estão no Museu de Arte da Universidade Federal do Ceará, em Fortaleza, no Solar do Barão, em Curitiba, e no Museu do Folclore, no Rio. (FK)


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