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Professor defende criação de museu
DA AGÊNCIA FOLHA
A criação e a produção de
xilogravuras e folhetos da literatura de cordel continuam em Juazeiro do Norte.
A comercialização, no entanto, é muito fraca, de acordo com Gilmar de Carvalho.
Para o professor, a xilogravura, por ser popular, "é
considerada, pejorativamente, folclore".
Os gravadores utilizam a
gráfica da Universidade Regional do Cariri, em Juazeiro
do Norte. Para o professor,
uma forma de incentivar essa produção seria transformar a gráfica no Museu Nacional do Cordel.
Carvalho acha que pelo
menos 10% dos 2 milhões
anuais de romeiros comprariam os folhetos. O secretário de Cultura e Turismo do
município, Alcymar Monteiro, disse que ainda está estruturando a secretaria. Seu
assessor, Estêvão Rodrigues,
disse que há um embrião do
projeto de criação do museu,
mas nada consolidado.
Outra crítica do professor
é a falta de espaços de pesquisa sobre a xilogravura e a
literatura de cordel em Juazeiro do Norte. Os principais
acervos do país estão no Museu de Arte da Universidade
Federal do Ceará, em Fortaleza, no Solar do Barão, em
Curitiba, e no Museu do Folclore, no Rio.
(FK)
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