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Bebida
Expovinis revela boas novidades etílicas nacionais e importadas
JORGE CARRARA
COLUNISTA DA FOLHA
Espalhada por cerca de 12 mil
m2 no Transamérica Expo Center, em São Paulo, a edição
2008 da Expovinis, uma das
maiores feiras etílicas da América Latina, encerrada ontem,
foi novamente palco de lançamento de boas novidades.
Na ala das nacionais, menção
para duas da serra gaúcha.
A Valduga (tel. 0/xx/54/2105-3122) apresentou o seu novo
ícone: o Storia 2005, um merlot (uva que está se firmando
como emblemática da região)
estruturado e frutado, bem
temperado com madeira (88/
100, R$ 65), que será colocado à
venda nas próximas semanas.
A segunda pertence à Miolo
(tel. 0800-9704165), que mostrou a edição 2005 do seu espumante top: o Millésime, de
paladar cremoso e aroma
atraente, marcado por fruta
bem definida e persistente
(87/100, R$ 47,50).
Já no canto dos goles estrangeiros, a importadora Mr. Man
(tel. 0/xx/11/3030-7122) serviu
o champanhe Jacquart Mosaique, recém-incorporado ao
portfólio, um vinho com boa
fruta e acidez, bolhas finas e
paladar longo (89/100, R$ 189).
Outros champanhes podiam
ser encontrados na Ana Import
(tel. 0/xx/11/5501-1900): os
Mailly, elaborados com uvas de
vinhedos classificados como
Grand Cru, elite daquela região
gaulesa. Destaque aqui para o
Brut Réserve, corte de pinot
noir (75%) e chardonnay, amplo em boca, delicioso na fruta
e nos toques de pão fresco
(91/100, R$ 247).
A Decanter (tel. 0/xx/11/
3074-5454) apresentou no
canto francês os exemplares
de Jean-Luc Colombo, que tem
vinhos como o Viognier La Violette 2006, um branco perfumado (pêssego, leves toques
de lavanda) e equilibrado
(88/100, R$ 74,50).
Bons também são os Chablis
de Alain Geoffroy, brancos como o Vielles Vignes 2005, delicado, mas intenso, marcado
por fruta (maçãs maduras) e
especiaria (89/100, R$ 99,90).
Na seção do Novo Mundo,
brilhou um pinot noir chileno,
o Terranoble Reserva 2007,
bem típico, com bom corpo
e concentração de fruta,
que domina o final (89/100,
R$ 63,30)
No estande da KMM (tel. 0/
xx/11/3819-4020), estreou a
neozelandesa Wither Hills, dona de um belo sauvignon blanc
(especialidade das ilhas do Pacífico) safra 2007, muito frutado (maracujá, leve grapefruit e
limão), amplo e vivaz em boca
(90/100, R$ 129).
A Wine Company (0800-7258020) trouxe os rubros da
italiana Pradio, do Friuli, que
tem goles como o Crearo 2005,
um cabernet sauvignon macio,
marcado por framboesa e
suave chocolate (88/100,
R$ 62,22). Outra novidade foi
o chileno Sucre (marca própria
da importadora), um carmenère com bom conteúdo de frutas
vermelhas e preço atraente
(85/100, R$ 21,66).
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