|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Gene Kelly leva musical ao auge
especial para a Folha
Em "Cantando na Chuva"
(1952), o conceito da "integração
orgânica" atinge seu ápice. A alegoria é metacinematográfica. Um
momento preciso: quando o cinema abriu a boca e ficou falado.
É no período de transição do
mudo para o sonoro que se passa a
história de dois rapazes (Gene
Kelly e Donald O'Connor) e uma
moça (Jean Hagen) que saem da
Broadway e vão para Hollywood.
Tido como o apogeu da arte musical na tela, o filme não teve resenhas favoráveis quando lançado.
Nomeado para apenas dois Oscar
(atriz coadjuvante e trilha sonora), alcançou popularidade e foi
reconhecido como um dos maiores musicais da história, quase um
sinônimo do gênero.
Com direção de Gene Kelly e
Stanley Donen, produção de Arthur Freed e canções de Freed, Nacio Herb Brown, Roger Edens e
Betty Comden, o filme é talvez o
auge do musical dos anos 50.
Originalmente planejado para
Howard Keel, astro popular na
época, o papel principal foi cair
nas mãos de Gene Kelly. Ele se
consagrou não apenas pelo solo da
canção-título, mas também pelo
balé de "Ritmo da Broadway".
Era a primeira chance de Debbie
Reynolds. Aos 19 anos, a inexperiência foi uma coincidência. No
papel da substituta que dubla a
voz da estrela da era muda (Jean
Hagen), Reynolds foi dublada pela
própria Hagen nos momentos em
que coloca voz nas cenas da personagem da mesma e por Betty Noyes nas canções.
(CA)
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
|