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Aos 76, Almira
Castilho quer lançar disco
DA AGÊNCIA FOLHA
Almira Castilho, 76, mulher e parceira de apresentações de Jackson do Pandeiro
durante 12 anos, pretende
lançar um CD com músicas
do ex-marido e algumas
composições próprias.
Os dois se conheceram em
1952, na rádio Jornal do
Commercio, em Recife, onde Almira era rádio-atriz e
cantora.
Uma de suas principais recordações sobre o ex-marido é o ciúme: "Quando morávamos no Rio, ele nunca
me deixou tomar banho de
mar em Copacabana, porque não queria que eu colocasse maiô. A única vez que
permitiu foi em um passeio
de barco no Amazonas, onde estávamos fazendo show,
mas biquíni nem pensar".
Para o jornalista Fernando
Moura, um dos autores da
biografia de Jackson, as duas
mulheres, Almira e Neuza,
foram fundamentais em sua
vida: "Almira o ensinou a ler
e a escrever. Era o eixo dele
em termos profissionais e
emocionais. Era também
empresária e tesoureira, e
enquanto isso ele ficava livre
para só pensar em música".
"Neuza também foi muito
importante. Em 1968, por
exemplo, eles sofreram um
acidente de carro, e Jackson
ficou um ano com os dois
braços imobilizados. Ela fazia tudo pra ele."
(FK)
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