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"Tu e Meu Verso"
"Eu quero que te vejas no meu
verso/ Com perfeição serena refletida,/ Como a andorinha que
no lago, imerso/ Vê, gracioso, o
seu vôo de partida.
Eu quero que nas rimas tu respires/ O teu perfume a se evolar
divino,/ E que se acaso a um
verso meu sorrires,/ Vejas que o
verso ... é o teu sorriso fino
Quero que a esbelta curva do teu
talhe/ "Steja na grácil curva do
soneto;/ E que, sublime, no último terceto.
Presa das rimas no custoso entalhe,/ Vejas com doce espanto
fulgurar/ A cristalização do teu
olhar"
Antonio Callado, 1934.
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