São Paulo, sábado, 02 de setembro de 2000


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"Tu e Meu Verso"


"Eu quero que te vejas no meu verso/ Com perfeição serena refletida,/ Como a andorinha que no lago, imerso/ Vê, gracioso, o seu vôo de partida. Eu quero que nas rimas tu respires/ O teu perfume a se evolar divino,/ E que se acaso a um verso meu sorrires,/ Vejas que o verso ... é o teu sorriso fino Quero que a esbelta curva do teu talhe/ "Steja na grácil curva do soneto;/ E que, sublime, no último terceto. Presa das rimas no custoso entalhe,/ Vejas com doce espanto fulgurar/ A cristalização do teu olhar"
Antonio Callado, 1934.


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