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"REALITY SHOW"
"Survivor" estréia versão "amazônica"
CLÁUDIA CROITOR
FREE-LANCE PARA A FOLHA, DO RIO
Na era pós-Kléber Bambam,
primeiro vencedor do "Big Brother Brasil", quase ninguém mais
se lembra que passava os domingos à noite torcendo pelos participantes na votação do portal de
"No Limite", o pai dos "reality
shows" brasileiros.
A volta de "No Limite" está difícil, mas, para quem tem saudades,
o americano "Survivor" -o original, que deu origem a tantos outros- volta ao ar a partir de hoje,
no canal pago AXN. Desta vez em
versão gravada no Brasil, na floresta amazônica, exibida nos Estados Unidos no começo do ano,
pela rede CBS. Serão 15 episódios,
com 60 minutos cada um, sempre
às terças, às 20h, com reprises às
2h e às 13h da quarta-feira.
A região onde foi gravado o programa fica próxima à estação ecológica de Anavilhanas, o maior arquipélago fluvial do planeta, formado por 400 ilhas. Novamente
disputando o prêmio de nada menos que US$ 1 milhão, os 16 participantes da sexta edição de "Survivor" enfrentam disputas às
margens do rio Negro, cercados
de animais selvagens, insetos, enfrentando inundações, temperaturas altas e uns aos outros.
A novidade da mais recente versão é a disputa por sexo: ao invés
dos grupos mistos que disputam
provas em conjunto nas primeiras semanas, serão oito homens
contra oito mulheres, formando
as "tribos" Tambaqui e Jaburu.
Como não é difícil adivinhar, o
grupo das mulheres já começa a
enfrentar problemas de relacionamento logo nos primeiros episódios. As participantes se mostram mais desorganizadas e individualistas, apesar de se darem
bem nas provas e agradarem aos
telespectadores do sexo masculino ao, por exemplo, tomarem banhos de rio de topless. Durante
um desses banhos, chegam a conversar sobre usar seus atrativos físicos para distrair os homens e
vencê-los nas provas.
A mistura de homens e mulheres nos grupos só acontece na
quinta semana.
SURVIVOR. Quando: estréia hoje, às
20h, no AXN.
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