São Paulo, sexta-feira, 02 de setembro de 2005 |
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NAS LOJAS Pop (DVD) HABANA BLUES HABANA BLUES BAND A trilha dialoga com a trama do filme homônimo, em que dois rapazes fazem uma música que reflete a vida nas ruas de Havana. Quando fazem sucesso, são tentados a deixar a ilha, levados por uma gravadora internacional. Sons tradicionais cubanos são um pouco escanteados, mas estão presentes na fusão com o rock e o hardcore, enquanto as letras mesclam nacionalismo e nostalgia. POR QUE OUVIR/ASSISTIR: porque mostra a música "underground" e jovem da ilha. (SYLVIA COLOMBO) GRAVADORA: Warner. QUANTO: R$ 35,90, em média. Erudito (DVD) DIE MEISTERSINGER VON NÜRNBERG VÁRIOS Esta versão da obra de Richard Wagner, com a Ópera de Zurique regida por Franz Welser-Most, é apenas correta. Embora tenha trunfos, como os excelentes José van Dam e Matti Salminen, a produção é um pouco melhor que um especial de TV. À competência do elenco não foi agregado nenhum grande valor na encenação. Produzido em Manaus, há legendas em cinco línguas -menos em português. POR QUE OUVIR: Ópera mais divertida de Wagner, a música dos "Mestres Cantores" passa incólume. (MÁRVIO DOS ANJOS) GRAVADORA: EMI Classics. QUANTO: R$ 80, em média Ska/Rock A JACKKNIFE TO A SWAN THE MIGHTY MIGHTY BOSSTONES Em seu oitavo disco, Dicky Barret, uma das vozes mais características do rock, e sua trupe continuam fazendo o mesmo estilo que os lançou ao sucesso com o hit "The Impression that I Get": um ska com pitadas de punk e pop. Os metais característicos da banda continuam dando o ritmo em faixas como "Mr. Moran". POR QUE OUVIR: porque o ska é uma festa e os Mighty Mighty continuam fazendo canções divertidas como "Everybody's Better", puxada para o reggae, "The Old School off the Bright" e "Seven Ways to Sunday". (MAC) GRAVADORA: Deckdisc. QUANTO: R$ 30, em média. Pop SIX FEET UNDER - EVERYTHING ENDS VÁRIOS Este segundo volume da trilha do seriado sobre a família que tem como negócio uma funerária mantém o estilo do primeiro: um pop suave, mas não fúnebre. Vários dos títulos se ligam de alguma forma à temática "morte", como "(Don't Fear) The Reaper", dos Caesars. POR QUE OUVIR: o disco é um lounge para os modernos, com Nina Simone ("Feeling Good"), Radiohead ("Lucky") e Arcade Fire ("Cold Wind"). (MAC) GRAVADORA: EMI. QUANTO: R$ 28, em média. Canção francesa BON ANNIVERSAIRE CHARLES CHARLES AZNAVOUR Um dos maiores representantes do que de melhor há na música francesa dos últimos 50 anos, Aznavour se tornou, com suas letras e interpretações geniais, uma espécie de ícone entre o legal e o brega, algo como um Tony Bennett, um Ray Conniff ou um Roberto Carlos. Não é tão bom quanto a cafonice dos velhos tempos, mas funciona. POR QUE OUVIR: Para entrar no clima das canções com voz rouca. (RE) GRAVADORA: EMI. QUANTO: R$ 50, em média. Texto Anterior: Crítica: Intérprete mostra fôlego e coragem Próximo Texto: CDs - Samba/Crítica: Caixa de Bezerra é trilha do Brasil que não muda Índice |
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