São Paulo, quarta-feira, 02 de outubro de 2002

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DESTAQUES

Mostras paralelas exibem pérolas

PEDRO BUTCHER
CRÍTICO DA FOLHA

O Festival do Rio BR tem suas estrelas evidentes (Polanski, Costa-Gavras, Mike Leigh, David Cronenberg, Atom Egoyan...), mas também traz uma série de filmes obscuros e nem por isso menos interessantes. Aqui estão algumas das pérolas escondidas do festival.

"O Estado em que me Encontro": o cineasta Christian Petzold foi apontado pela revista "Cahiers du Cinema" como um dos poucos talentos de fato interessantes do novo cinema alemão.
"Lan Yu: Garoto de Programa": raro filme gay chinês, baseado no primeiro romance homossexual escrito na internet, imediatamente proibido pelo governo da China quando descoberto. O filme foi produzido na clandestinidade e não chegou a ser exibido em seu próprio país.
"Pueblerina": melodrama mexicano fotografado por um dos mestres do cinema, Gabriel Figueroa.
"O Show Não Pode Parar": documentário sobre a vida do produtor Robert Evans (de "O Poderoso Chefão" e "O Bebê de Rosemary", entre outros), narrada por ele mesmo e baseada em sua autobiografia.
"Primavera Numa Pequena Cidade": premiado no Festival de Veneza, é de Tian Zhuang Zhuang, uma das promessas do cinema chinês.
"O Som do Mar": é o novo de Bigas Luna, que acertou em cheio no anterior, "A Camareira do Titanic". Mesmo irregular, Luna é responsável por um cinema pessoal que sempre vale conferir.
"Dial H-I-S-T-O-R-Y": filme-ensaio do belga Johan Grimonprez sobre a evolução histórica do terrorismo internacional (e do sequestro de aviões). Pré-11 de setembro, é uma obra estarrecedora.



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