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D'Alincourt
é esperança
da Confraria
especial para a Folha
"O Heitor só não está contratado porque as gravadoras são
otárias", garante Alexandre Lemos, um dos fundadores da
Confraria dos Compositores. O
Heitor em questão é Heitor
D'Alincourt, carioca de 32
anos, presença constante na cena musical do Rio nos últimos
dez anos. Ex-líder da banda A
Tribo, que fez sucesso no circuito alternativo da cidade com
um samba-rock à Jorge Ben
(pré-Benjor), Heitor está lançando carreira solo. "Na Confraria, o Heitor é unanimidade," diz Cyro Telles.
Este ano, D'Alincourt gravou
um CD independente e começou a ser sondado por gravadoras. Seu trabalho é elogiado por
gente como Jorge Mautner
(com quem dividiu o palco algumas vezes) e Sérgio Ricardo,
que inclusive cedeu uma de
suas pinturas para a capa do
disco da banda de D'Alincourt.
O músico se diz influenciado
por gente como Roberto Carlos, Jorge Ben e Tim Maia: "São
artistas que conseguiram fazer
um trabalho de qualidade e
tempo popular". Suas composições têm letras narrativas,
que falam do cotidiano carioca
(uma das mais pedidas em
show é "Borel", sobre a favela
tijucana), e uma sonoridade
que realmente lembra o bom
Jorge Ben dos anos 70.
"Cresci na Tijuca, ouvindo
samba-rock e funk," diz o compositor.
(AB)
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