São Paulo, quinta-feira, 03 de agosto de 2006 |
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Crítica Ambiente do Dona Carmela é mais interessante que a cozinha
JOSIMAR MELO
Não dá para negar que a
cantina Dona Carmela, radicada em Santana desde 2002, tem um jeito
bem atraente. Não parece as
cantinas do Bixiga ou da zona
leste; as paredes têm tijolo nu, a
decoração com objetos antigos
é quente, o pé-direito com o telhado à vista é alto o bastante
para abrigar um mezanino. O
lugar é simpático e promete o
calor da culinária italiana, sempre tão acolhedora. Mas a cozinha não traz tudo aquilo que a
atmosfera promete. Resulta
mais modesta do que a de muitas cantinas de aparência mais
simples e comida mais farta e
barata. A casa é tocada por um
jovem empresário, Michel Kerlakian, 22. Ele assumiu o restaurante fundado por seu pai e
um sócio -seu pai, Toni Martins, tem outros empreendimentos na região, inclusive a
cervejaria Papagaio Vintém. A
cozinha do Dona Carmela está
desde o início a cargo do baiano
Romildo Brito, 46, desde 1979
em São Paulo, onde durante
dez anos foi chef e supervisor
do La Buca Romana.
DONA CARMELA Avaliação: regular Endereço: r. Dr. César, 944, Santana, tel. 0/xx/11/6283-2458 Funcionamento: diariamente, das 12h às 15h e das 18h à 0h Ambiente: agradável, caloroso, com paredes de tijolo aparente e um mezanino Serviço: apenas correto Vinhos: oferta modesta Estacionamento com manobrista: R$ 6 Cartões: todos Preços: couvert opcional, R$ 5,45; entradas, R$ 5,45 a R$ 15,95; pratos principais, R$ 10,99 a R$ 49,99; sobremesas, R$ 3,99 a R$ 8,99 josimar@basilico.com.br Texto Anterior: Nina Horta: Uma Veneza cabocla Próximo Texto: Bom e barato: Usina serve gastronomia brasileira Índice |
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