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Frangó promove degustação de cerveja
JORGE CARRARA
Colunista da Folha
Um inédito "menu degustação", que oferece em pequenas
doses, para prova, cervejas nacionais e importadas, acabou de estrear em um tradicional reduto da
bebida na cidade, o restaurante
Frangó (largo da Matriz de Nossa
Senhora do Ó, 168, Freguesia do
Ó, tel. 0/xx/11/ 3932-4818).
A casa, que oferece mais de 80
marcas diferentes de loiras e morenas, oriundas dos quatro cantos
do planeta, selecionou 34 delas
para compor nove painéis (de
quatro a seis amostras cada, com
preços entre R$ 4,50 e R$ 54 e que
servem até quatro pessoas), pensados para desfrutar e comparar
aromas e sabores de alguns dos
mais renomados exemplares do
mundo.
Entre eles, há um dedicado ao
chope (o mais barato), integrado
por duas cervejas claras (Antarctica, nacional, e a excelente Warsteiner, alemã) e duas pretas (a Niger, brasileira, e a Isenbeck, outra
bela germânica).
Dois estão focados nas cervejas
nacionais; um nas claras (Skol,
Bohemia, Miller, Bavária e Cerpa,
R$ 12,50) e outro nas escuras (Antarctica e Schincariol München,
Niger e Xingu, R$ 9,60).
A Bélgica, país que elabora cerca
de 1.400 tipos diferentes de cervejas (entre elas algumas das mais
deliciosas que se pode encontrar
na face da terra), conta com duas
baterias. A primeira, que aborda a
ala das douradas, tem quatro
grandes nomes: Duvel, Corsendonk, Karmeliet e Delirium Tremens (com seus 9 graus de álcool,
talvez justificando o nome).
Na segunda, composta por seis
exemplares escuros (R$ 54), aparecem algumas das tradicionais (e
raras) cervejas elaboradas em velhas abadias por monges cervejeiros, como a Maredsous e a Chimay, cervejas redondas e concentradas, que ganham as suas borbulhas com uma segunda fermentação na garrafa, como os
champanhes.
Igualmente interessante, o grupo de cervejas variadas (R$ 50)
coloca lado a lado meia dúzia de
cervejas de diferentes tipos, como
a douradíssima Urquell, uma cerveja tcheca, rica e complexa; a
Spitfire, uma bela "ale" inglesa,
mais avermelhada; a canadense
Raftman, elaborada com malte
para uísque, defumado com turfa;
e a densa Guinness, uma cerveja
preta irlandesa, considerada por
muitos como um verdadeiro
Rolls Royce da categoria.
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