São Paulo, Sexta-feira, 03 de Dezembro de 1999


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Frangó promove degustação de cerveja

JORGE CARRARA
Colunista da Folha

Um inédito "menu degustação", que oferece em pequenas doses, para prova, cervejas nacionais e importadas, acabou de estrear em um tradicional reduto da bebida na cidade, o restaurante Frangó (largo da Matriz de Nossa Senhora do Ó, 168, Freguesia do Ó, tel. 0/xx/11/ 3932-4818).
A casa, que oferece mais de 80 marcas diferentes de loiras e morenas, oriundas dos quatro cantos do planeta, selecionou 34 delas para compor nove painéis (de quatro a seis amostras cada, com preços entre R$ 4,50 e R$ 54 e que servem até quatro pessoas), pensados para desfrutar e comparar aromas e sabores de alguns dos mais renomados exemplares do mundo.
Entre eles, há um dedicado ao chope (o mais barato), integrado por duas cervejas claras (Antarctica, nacional, e a excelente Warsteiner, alemã) e duas pretas (a Niger, brasileira, e a Isenbeck, outra bela germânica).
Dois estão focados nas cervejas nacionais; um nas claras (Skol, Bohemia, Miller, Bavária e Cerpa, R$ 12,50) e outro nas escuras (Antarctica e Schincariol München, Niger e Xingu, R$ 9,60).
A Bélgica, país que elabora cerca de 1.400 tipos diferentes de cervejas (entre elas algumas das mais deliciosas que se pode encontrar na face da terra), conta com duas baterias. A primeira, que aborda a ala das douradas, tem quatro grandes nomes: Duvel, Corsendonk, Karmeliet e Delirium Tremens (com seus 9 graus de álcool, talvez justificando o nome).
Na segunda, composta por seis exemplares escuros (R$ 54), aparecem algumas das tradicionais (e raras) cervejas elaboradas em velhas abadias por monges cervejeiros, como a Maredsous e a Chimay, cervejas redondas e concentradas, que ganham as suas borbulhas com uma segunda fermentação na garrafa, como os champanhes.
Igualmente interessante, o grupo de cervejas variadas (R$ 50) coloca lado a lado meia dúzia de cervejas de diferentes tipos, como a douradíssima Urquell, uma cerveja tcheca, rica e complexa; a Spitfire, uma bela "ale" inglesa, mais avermelhada; a canadense Raftman, elaborada com malte para uísque, defumado com turfa; e a densa Guinness, uma cerveja preta irlandesa, considerada por muitos como um verdadeiro Rolls Royce da categoria.


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