da Redação

O palco do Sesc Vila Mariana será transformado numa pista de dança, onde se conjugam diversos estilos musicais. "Quem quiser pode dançar em cima mesmo e o som é melhor ali que nas cadeiras", diz Lourenço Loop B., que concebeu o projeto. "Algumas pessoas têm curiosidade de ouvir a música eletrônica, mas não vão aos clubes. Vai ser uma oportunidade bem mais razoável", brinca o produtor, que apresenta como convidado internacional o conceituado DJ inglês Aphrodite, de drum'n'bass, no sábado.
A seleção do elenco brasileiro se deu por trabalhos mais dançantes e de nomes já estabelecidos no mercado. Mesmo assim, cabem experimentalismos como os do Monoaural, que toca hoje. "Não tenho nem como rotular meu som", diz Berna, do grupo, que traz Marcelo D2 ("para animar a festa") e Moreno Veloso ("para fazer o que der na veneta").
Além do tecno e do drum'n'bass representados (faltou talvez a house), o projeto traz também o chamado som das raves. O Nude e o DJ Camilo Rocha batem o ponto no trance, viajante, energético e rápido. "Vou tocar sons novos, que se afastam mais da coisa "trançóide", mais minimais, com mais suingue", diz Rocha.
Mas é mestre Parahyba quem explica melhor o projeto, contrariando até mesmo seu nome: "Antes tinha essa coisa de tribo punk, tribo isso, tribo aquilo. Hoje é tudo uma onda musical".


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