São Paulo, sexta-feira, 04 de junho de 2004

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MÚSICA

Polícia de Los Angeles não encontra provas contra cantor e encerra caso

Denúncias antigas contra Jackson são arquivadas

DA REDAÇÃO

A polícia de Los Angeles encerrou anteontem, por falta de provas, as investigações de supostas práticas de abuso sexual que teriam sido cometidas por Michael Jackson no final dos anos 80.
Essas investigações não têm relação com o atual caso em que o cantor, de 45 anos, é acusado de molestar sexualmente um garoto de 14 anos. O início desse julgamento, na cidade de Santa Maria (Califórnia), está marcado para 13 de setembro.
A investigação havia sido aberta pela polícia de Los Angeles depois que um homem afirmou ter sido abusado sexualmente por Michael Jackson quando era criança.
"Depois de uma série extensa de investigações, que incluíram horas de entrevistas com a pessoa que fez as denúncias, os detetives concluíram que não há evidências de que o crime tenha realmente ocorrido", disse um oficial da polícia de Los Angeles.
Os advogados de Michael Jackson não se pronunciaram sobre o assunto.
Não foram divulgadas a natureza das acusações. Desde o início das investigações, especialistas afirmavam que seria muito difícil levar as acusações adiante por, principalmente, duas questões: 1) por que o denunciante demorou tanto tempo para fazer as acusações? 2) como confiar nos testemunhos sobre um evento que aconteceu há tanto tempo?

Objetos pessoais
Em outro caso, um juiz de Nova Jersey proibiu um homem de vender objetos que pertenciam a Michael Jackson até o julgamento do processo impetrado pelo cantor contra a apreensão de roupas, cartas e outros itens.
Henry V. Vaccaro, proprietário de uma empresa do ramo de construção civil, pegou os objetos como parte de um processo de falência movido por ele contra os pais de Jackson e seus irmãos Jermaine e Tito. Ele, então, disponibilizou os objetos num site pago.
Segundo a polícia, alguns desses itens poderiam ser adicionados às provas no caso de abuso sexual em andamento contra Jackson.
Vaccaro entregou os objetos à Justiça de Nova Jersey, que, por sua vez, repassou os itens à Justiça de Santa Barbara. Michael Jackson afirma ser inocente de todas as acusações.


Com agências internacionais


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