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SAIBA MAIS
Decisão sobre o maestro chegou no fim de e-mail
DA REPORTAGEM LOCAL
Às 12h41 da última quinta,
a Osesp distribuiu comunicado em que anunciava que
a orquestra havia sido premiada com o Diapason d'Or,
por sua gravação com peças
de Francisco Mignone. E,
num último parágrafo, revelava que Roberto Minczuk
não mais regeria os cinco últimos programas agendados
em seu nome para 2005.
Em entrevista à coluna de
Mônica Bergamo, desta Folha, o diretor artístico da
Osesp, John Neschling, disse
que há dias enviara a Minczuk carta comunicando a
sua "demissão". "Oficializei
um destrato entre nós", disse o maestro à coluna.
Alguma forma de conflito
em definitivo ocorreu. Mas a
maneira sumária com que
Neschling abordou o assunto e os termos cuidadosos e
diplomáticos utilizados por
Minczuk impedem mapear
os fatores do desgaste.
Não há divergências administrativas ou musicais.
Minczuk era um jovem
trompista de 16 anos quando
Neschling pela primeira vez
o regeu. Ficaram amigos.
Neschling e Minczuk formavam uma parceria da
qual o público paulistano foi
ao mesmo tempo testemunha e o grande beneficiado
em termos musicais. São
grandes regentes e montaram a melhor orquestra sinfônica existente no Brasil.
(JBN)
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