São Paulo, sábado, 04 de junho de 2005

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Decisão sobre o maestro chegou no fim de e-mail

DA REPORTAGEM LOCAL

Às 12h41 da última quinta, a Osesp distribuiu comunicado em que anunciava que a orquestra havia sido premiada com o Diapason d'Or, por sua gravação com peças de Francisco Mignone. E, num último parágrafo, revelava que Roberto Minczuk não mais regeria os cinco últimos programas agendados em seu nome para 2005.
Em entrevista à coluna de Mônica Bergamo, desta Folha, o diretor artístico da Osesp, John Neschling, disse que há dias enviara a Minczuk carta comunicando a sua "demissão". "Oficializei um destrato entre nós", disse o maestro à coluna.
Alguma forma de conflito em definitivo ocorreu. Mas a maneira sumária com que Neschling abordou o assunto e os termos cuidadosos e diplomáticos utilizados por Minczuk impedem mapear os fatores do desgaste.
Não há divergências administrativas ou musicais. Minczuk era um jovem trompista de 16 anos quando Neschling pela primeira vez o regeu. Ficaram amigos.
Neschling e Minczuk formavam uma parceria da qual o público paulistano foi ao mesmo tempo testemunha e o grande beneficiado em termos musicais. São grandes regentes e montaram a melhor orquestra sinfônica existente no Brasil.
(JBN)


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