São Paulo, sábado, 04 de outubro de 2008

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Indicação à Ordem do Mérito foi de Mamberti

DA REPORTAGEM LOCAL

A condecoração que a atriz Judith Malina recebe na próxima terça, no Rio, não deve ser entendida como compensação por sua prisão e a de seus companheiros de Living Theatre, em Minas Gerais, em julho de 1971.
A afirmação é de Sérgio Mamberti, secretário de Identidade e Diversidade Cultural do MinC, responsável pela indicação do nome dela ao Conselho da Ordem do Mérito Cultural.
"Não se pode diminuir o prêmio. É um reconhecimento da contribuição dela e da companhia à cultura brasileira. Eram a grande vanguarda internacional e tinham uma proposta política, de fazer espetáculos a partir da contribuição dos desprivilegiados", diz o secretário, que, nos anos 70, abrigou em sua casa membros do grupo.
Ele admite, no entanto, que a distinção concedida a Judith tem certa carga de "reparação histórica".
A insígnia da atriz será dada com um ano de atraso -ela foi indicada para a Ordem do Mérito Cultural 2007. Segundo Mamberti, poucos dias antes da cerimônia passada, houve um problema no sistema de expedição de passagens do MinC (Judith mora em Nova York). O contratempo inviabilizou a vinda dela ao Brasil.
O roteiro da cerimônia deste ano prevê 49 homenagens: a lista vai de Elza Soares e Mercedes Sosa à Associação Brasileira de Gays, Lésbicas, Bissexuais, Travestis e Transexuais. (LN)



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