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Indicação à Ordem do Mérito foi de Mamberti
DA REPORTAGEM LOCAL
A condecoração que a atriz
Judith Malina recebe na próxima terça, no Rio, não deve
ser entendida como compensação por sua prisão e a
de seus companheiros de Living Theatre, em Minas Gerais, em julho de 1971.
A afirmação é de Sérgio
Mamberti, secretário de
Identidade e Diversidade
Cultural do MinC, responsável pela indicação do nome
dela ao Conselho da Ordem
do Mérito Cultural.
"Não se pode diminuir o
prêmio. É um reconhecimento da contribuição dela e
da companhia à cultura brasileira. Eram a grande vanguarda internacional e tinham uma proposta política,
de fazer espetáculos a partir
da contribuição dos desprivilegiados", diz o secretário,
que, nos anos 70, abrigou em
sua casa membros do grupo.
Ele admite, no entanto,
que a distinção concedida a
Judith tem certa carga de
"reparação histórica".
A insígnia da atriz será dada com um ano de atraso
-ela foi indicada para a Ordem do Mérito Cultural
2007. Segundo Mamberti,
poucos dias antes da cerimônia passada, houve um problema no sistema de expedição de passagens do MinC
(Judith mora em Nova
York). O contratempo inviabilizou a vinda dela ao Brasil.
O roteiro da cerimônia
deste ano prevê 49 homenagens: a lista vai de Elza Soares e Mercedes Sosa à Associação Brasileira de Gays,
Lésbicas, Bissexuais, Travestis e Transexuais.
(LN)
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