São Paulo, segunda-feira, 04 de novembro de 2002

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FILMES E TV PAGA

FILMES

Patrulha de Segurança
SBT, 14h15.  
(Safety Patrol). EUA, 97. Direção: Savage Steve Holland. Com Bug Hall, Lainie Kazan. Sujeito desastrado sonha ser patrulheiro de escola, mas o diretor faz o que pode para evitar que isso aconteça. Ele batalhará. Comédia de segunda.

Presente de Grego
Globo, 15h30.    
(Baby Boom). EUA, 87, 103 min. Direção: Charles Shyer. Com Diane Keaton, Harold Ramis. "Três Homens e um Bebê" em versão feminina dá em uma mulher (Keaton) e seu bebê. Como ela é uma executiva, perderá o emprego por conta disso, mas vai batalhar para dar a volta por cima. A um tanto de feminismo (pertinente, no mais), segue-se um discreto ataque ao yuppismo. Ele será recuperado depois, sob a forma de uma ideologia mais antiga (a do "vencer na vida"). Filme honestamente mediano. Diane Keaton faz a diferença.

Doida Demais
Bandeirantes, 22h.   
Brasil, 1989, 105 min. Direção: Sérgio Rezende. Com Vera Fischer, Paulo Betti. Vera é uma aventureira brasiliense, falsária e exímia em passar também a perna nos homens. No caso, porém, um ex-amante (Wilker) insiste em correr atrás dela, mesmo depois que a moça se apaixona por um piloto de avião (Betti). Cinemão anódino.

Erin Brockovich - Uma Mulher de Talento
Globo, 22h05.   
(Erin Brockovich). EUA, 2000, 130 min. Direção: Steven Soderbergh. Com Julia Roberts, Albert Finney. Erin, mãe de família, trabalhadora, investiga caso de água contaminada, defende o ambiente, a sociedade. E trata de lucrar com isso a cada passo que dá. Uma visão particular da virtude. Julia leva o filme nas costas. Inédito.

Intercine
Globo, 2h30.
Abre a semana o preferido dos votantes, entre "O Dia do Chacal" (73, de Fred Zinnemann, com Edward Fox, Terence Alexander) e "Charity, Meu Amor" (68, de Bob Fosse, com Shirley MacLaine, Ricardo Montalban). (IA)

TV PAGA

Homem de duas faces

INÁCIO ARAUJO
CRÍTICO DA FOLHA

Não seria o caso de voltar a "Domésticas - O Filme" (Cinemax, 22h), a não ser pelo fato de Fernando Meirelles, realizador dessa comédia patronal, assinar também "Cidade de Deus".
Diante disso que parece história de Dr. Jekyll e Mr. Hyde, impõe-se um tanto de cautela. Talvez "Domésticas" significasse para Meirelles apenas um ensaio, uma experiência de comunicação com a classe média (que é quem vai ao cinema, hoje), portanto uma maneira de aferir como se daria num filme mais ambicioso.
Talvez "Cidade de Deus" é que seja o acaso, e Meirelles não passe de um artista a mais a faturar em cima dos problemas alheios. Isso ficará mais claro daqui a alguns filmes. É certo que a modernização do cinema comercial brasileiro passa por Meirelles. Esperemos que pelo lado Jekyll.


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