São Paulo, quarta-feira, 05 de janeiro de 2005

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REPERCUSSÃO

ÁLVARO DE MOYA, autor de "Vapt Vupt"
"Morreu o gênio dos quadrinhos do século 20. Na pintura houve Picasso; na música, Stravinski; no teatro, Brecht; nas HQs, era Will Eisner. Uma vez lhe perguntaram como reagia quando o consideravam um gênio. Ele disse: eu desenho, e os outros me julgam."

GABRIEL BÁ, 28, da HQ "10 Pãezinhos"
"O que mais impressiona é que ele trabalhou até o fim de sua vida. Suas HQs já eram boas há 60 anos e continuam atuais, melhores do que muita coisa feita hoje em dia. Era como Picasso ou Orson Welles."

LUIZ GÊ, 51, professor da Universidade Mackenzie
"Sua influência foi geral, tanto na questão da narrativa quanto na utilização do tempo nas HQs. Nos anos 70, quando "Spirit" começou a ser reeditado na Europa, já tinha se transformado num clássico."

MAURICIO DE SOUSA, criador da Turma da Mônica
"Eisner é o maior de todos os quadrinistas. Ele nunca fez concessões em sua vida, e é meu guru. Se eu não tivesse lido "The Spirit", provavelmente não teria me enveredado por esse universo. Não havia nada igual ao que ele fazia, tudo era diferente e ousado."

SIDNEY GUSMAN, 38, jornalista e editor do site "Universo HQ"
"Ele era o Pelé dos quadrinhos. Com uma diferença: Pelé parou, ele continuou produzindo. Ainda hoje novas gerações pegam seu trabalho para aprender e se assustam."

WALDOMIRO VERGUEIRO, 40, professor da ECA-USP
"Grande parte do respeito que as histórias em quadrinhos possuem hoje é graças aos esforços de Eisner. Ele acreditava no status de arte das HQs. Era o mais importante quadrinista da atualidade."


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