São Paulo, quinta-feira, 05 de fevereiro de 2004

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REPERCUSSÃO

ANTONIO CANDIDO, crítico literário:
"Hilda Hilst era uma escritora de grande originalidade e grande coragem nas idéias e atitude. Sua morte é realmente uma grande pena e uma grande perda".

LYGIA FAGUNDES TELLES, escritora:
"Ela nos deixou uma poesia maravilhosa. Ela era espiritualista como eu. Num dia, ela me ligou às 11 da noite e disse:"Lygia, a alma é imortal" e eu respondi "Eu sei, Hilda". E ela me mandou um beijo e desligou".

MILLÔR FERNANDES, escritor e jornalista:
"Ela era uma bela poetisa, de um gênero que quer sempre agredir o sistema. Personalidade única".

JOSÉ MINDLIN, bibliófilo:
"Ela foi uma poeta talentosa, escritora talentosa. Às vezes ela tomava caminhos que a gente estranhava, mas uma pessoa de talento como ela podia fazer o que quisesse. Ela se isolou muito mas eu acho que a obra dela vai ficar".

MOACYR SCLIAR, escritor e colunista da Folha:
"Eu acho que ela tem uma obra inovadora, gosto sobretudo da poesia. Ela realmente teve a coragem de virar a mesa, romper com esse falso moralismo no Brasil, o que, junto com sua obra, já é o suficiente para colocar seu nome na nossa literatura".

ZECA BALEIRO, músico:
"Era uma figura muito antenada, apesar do isolamento dela na casa lá em Campinas, ela sabia das coisas que estavam acontecendo, inclusive ela brincava que não gostava de música, mas sempre ouvia Mahler".

FERNANDO BONASSI, escritor e colunista da Folha:
"Acho que a literatura tem a obrigação de expandir o universo moral de qualquer pessoa e ela fez isso: enfrentou a moralidade social, o que é o máximo. Quanto mais velha, mais louca e melhor ela ficava".

MARÇAL AQUINO, escritor:
"Hilda Hilst é um dos casos de escritor cuja obra não é reconhecida. E onde é conhecida é reconhecida. As obras dela estão aí para o Brasil conhecer."

CLÁUDIO WILLER, poeta:
"Sempre enfatizei a qualidade de suas imagens poéticas, em obras como "Da Morte - Odes Mínimas e Amavisse", e sua condição de escritora herética, gnóstica moderna".

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