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FESTIVAL
Montreux 2002 inclui heavy metal, rap e pagode
LUDMILLA LIMA
FREE-LANCE PARA A FOLHA
A 36ª edição do tradicional
Festival de Jazz de Montreux
dá largada hoje na Suíça.
Cada vez mais eclético, o
evento abriga durante 17
dias estilos que vão do heavy
metal à música cubana, do
rap ao pagode.
Claude Nobs, fundador e
diretor do festival, possui
uma receita bastante diplomática na ponta da língua:
"Tanto os puristas do jazz
quanto os fãs de rock, pop,
reggae e música eletrônica
não vão se decepcionar".
O que dizer de uma noite
com as presenças de Slayer e
Soulfly (do ex-Sepultura
Max Cavalera)? No caldeirão
Montreux 2002 há lugar para Jamiroquai, David Bowie
(esgotados), Herbie Hancock e Wynton Marsalis.
O Brasil conta com dois
dias no Stravinski Hall. Dia
13 de julho, O Rappa e Daniela Mercury dividirão o
palco com nada menos que
Harmonia do Samba. No dia
seguinte é a vez de prestar
um tributo a Tom Jobim.
Caetano Veloso vai apresentar o repertório de "Noites
do Norte" num show separado, no mesmo dia em que
toca Youssou N'Dour.
Resta saber se o festival vai
perdendo, pouco a pouco,
sua imagem de referência
para os amantes do jazz e assumindo outra, a de que atira para todos os lados.
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