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Festa terá letras e imagens
da Reportagem Local
Vai ser uma festa sem palhaço,
mágico, chapéu em forma de cone ou língua-de-sogra. Os 75 anos
da "The New Yorker" serão comemorados com letras e imagens, corpo e alma da publicação.
O "apaga velas" oficial está marcado para maio. Nos dias 5, 6 e 7
acontece o "The New Yorker Festival", claro que na cidade-berço
da revista.
A programação ainda não foi
divulgada (detalhes mesmo, nas
bancas em 27 de março), mas um
anúncio duplo na edição de aniversário promete palestras, mais
de 20 leituras feitas pelo escrete de
autores que colaboram com a revista, exposições dos melhores
"cartoons" já usados na publicação, entre outras atrações.
Mas a festança já começou de
certa forma, nas livrarias. Alguns
saborosos volumes comemorativos estão nas prateleiras.
Os destaques são os títulos "Life
Stories" e "Wonderful Town".
O primeiro reúne uma polpa
dos perfis publicados nas quase
4.000 edições da revista. Compilados por David Remnick, atual
editor da "The New Yorker", o
volume traz desde um texto sobre
Ernest Hemingway até um ensaio
sobre o ator cômico Richard
Pryor. O segundo livro, igualmente organizado por Remnick e
publicado pela editora Random
House, faz uma colheita de contos
sobre Nova York. Estão aqui escritos de J.D. Salinger e de Isaac
Bashevis Singer, de Woody Allen
e de Vladimir Nabokov.
Nessa festa também há quem
queira pôr um fim. Renata Adler é
o nome dela. Colaboradora da revista entre 1963 e 1989, ela escreveu "Gone: The Last Days of The
New Yorker" (Simon & Schuster), em que começa dizendo:
"Enquanto escrevo isso, "The New
Yorker" está morta". A partir daí,
Adler retrata a publicação como
uma espécie de central mundial
de maus-caracteres. Não convence.
(CASSIANO ELEK MACHADO)
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