São Paulo, Sábado, 06 de Março de 1999
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Grupo iniciou pressão em 97

da Reportagem Local

Formado em junho de 97 por um grupo de intelectuais, como reação à crescente violência nos programas, o TVer iniciou uma pressão sobre as emissoras que hoje abrange outras entidades e o próprio governo federal.
A secretaria de Direitos Humanos do Ministério da Justiça conseguiu há dois meses a aceitação, pela Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (Abert), de um comitê independente para julgar e multar as redes.
A secretaria chegou a manter contato com o TVer, mas não houve concordância. O comitê, com representantes da sociedade civil e da TV, deve basear suas decisões em códigos que estão sendo, aos poucos, definidos pelas redes.
Outras entidades passaram a pressionar a TV, em especial quatro delas: Fundação Abrinq pelos Direitos da Criança, Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), Agência de Notícias dos Direitos da Infância (Andi) e o Grupo de Instituições, Fundações e Empresas (Gife).
Elas divulgaram seu próprio código de ética, já enviado à Abert, com diretrizes como "zelar pela não-exposição de crianças a situações de constrangimento e depreciação da auto-imagem".
Voltado "para refletir e analisar a responsabilidade social e pública da TV", o TVer vinha com atuação restrita a artigos, entrevistas e reuniões. Tornado uma organização não-governamental em agosto de 98, o grupo produz agora sua primeira pesquisa. (NS)


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