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Grupo iniciou pressão em 97
da Reportagem Local
Formado em junho de 97 por um
grupo de intelectuais, como reação
à crescente violência nos programas, o TVer iniciou uma pressão
sobre as emissoras que hoje abrange outras entidades e o próprio governo federal.
A secretaria de Direitos Humanos do Ministério da Justiça conseguiu há dois meses a aceitação, pela Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (Abert),
de um comitê independente para
julgar e multar as redes.
A secretaria chegou a manter
contato com o TVer, mas não houve concordância. O comitê, com
representantes da sociedade civil e
da TV, deve basear suas decisões
em códigos que estão sendo, aos
poucos, definidos pelas redes.
Outras entidades passaram a
pressionar a TV, em especial quatro delas: Fundação Abrinq pelos
Direitos da Criança, Fundo das
Nações Unidas para a Infância
(Unicef), Agência de Notícias dos
Direitos da Infância (Andi) e o
Grupo de Instituições, Fundações
e Empresas (Gife).
Elas divulgaram seu próprio código de ética, já enviado à Abert,
com diretrizes como "zelar pela
não-exposição de crianças a situações de constrangimento e depreciação da auto-imagem".
Voltado "para refletir e analisar a
responsabilidade social e pública
da TV", o TVer vinha com atuação
restrita a artigos, entrevistas e reuniões. Tornado uma organização
não-governamental em agosto de
98, o grupo produz agora sua primeira pesquisa.
(NS)
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