São Paulo, terça-feira, 06 de maio de 2003 |
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TRECHO "sonho o poema de arquitetura ideal cuja própria nata de cimento encaixa palavra por palavra, tornei-me perito em extrair faíscas das britas e leite das pedras. acordo. e o poema todo se esfarrapa, fiapo por fiapo. acordo. o prédio, pedra e cal, esvoaça como um leve papel solto à mercê do vento e evola-se, cinza de um corpo esvaído de qualquer sentido. acordo, e o poema-miragem se desfaz (...)" trecho de "Fábrica do Poema", originalmente no livro "Algaravias" Texto Anterior: Poesia: No embalo da música das esferas Próximo Texto: Música: Músico atuou nos bastidores Índice |
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