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Projeto teatral emprega atores baianos
da Agência Folha, em Salvador
Embora mantenha sua programação quase exclusivamente com
espetáculos cênicos e musicais de
outros Estados e países, o TCA
(Teatro Castro Alves) estimula o
crescimento do espaço teatral
baiano com um projeto de incentivo à carreira de jovens atores, diretores, autores e técnicos.
Criado há três anos, o Núcleo de
Teatro de Repertório do teatro
Castro Alves costuma contratar
atores baianos para trabalhar em
peças já consagradas.
"Trata-se de uma rica oportunidade que o teatro baiano vivencia,
tendo o merecido destaque no reconhecimento e no sucesso que as
montagens locais têm obtido aqui
e em outros países", diz o diretor
do TCA, Theodomiro Queiroz.
Após a escolha de uma peça, o
núcleo abre inscrição para os profissionais interessados em participar da montagem.
Os candidatos são selecionados
em duas etapas -audição e
workshop.
"Só exigimos que o candidato
tenha mais de 15 anos e experiência em pelo menos duas peças",
afirma Queiroz.
Dentro do projeto, o TCA já
montou as peças "Otelo" (Shakespeare), "O Sonho" (Strindberg) e "Medéia" (Eurípedes).
A montagem de "Otelo" -dirigida pela baiana Carmem Paternostro- foi escolhida como o
melhor espetáculo pelo público do
Festival de Teatro de Curitiba.
Dirigido por Gabriel Vilela, "O
Sonho" não só obteve casas lotadas em Salvador, Rio, São Paulo e
Minas Gerais, como conseguiu
um grande sucesso de crítica nas
cidades onde a montagem foi
apresentada.
Zucco
Na próxima quarta-feira, começam os ensaios para "Roberto
Zucco" -do francês Bernard-Marie Koltes-, a mais nova
peça montada pelo TCA, com atores baianos e direção da alemã
Nehle Franke, radicada no Brasil
há quatro anos.
A peça "Roberto Zucco" é considerada um clássico do teatro
moderno, tendo a violência como
tema central. O texto é baseado em
fatos reais que ocorreram na França e na Itália nos anos 80.
(CG)
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