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INDEPENDENTE
Prêmio Rival BR tem categorias curiosas
Biscoito Fino brilha em premiação no RJ
LUIZ FERNANDO VIANNA
DA SUCURSAL DO RIO
Se misturadas às grandes gravadoras, no recente Prêmio
Tim, Maria Bethânia e sua Biscoito Fino já tinham se destacado, imagine concorrendo com
as pequenas e médias. No 3º
Prêmio Rival BR de Música, dedicado às empresas independentes, a cantora teve seu CD
"Brasileirinho" escolhido o
melhor da temporada agosto
de 2003/julho de 2004 e a gravadora ganhou em cinco das 11
categorias.
Na cerimônia realizada quarta-feira à noite, no Teatro Rival,
no Rio, Kati Almeida Braga,
dona da Biscoito Fino e do banco Icatu, recebeu o troféu por
Bethânia e ainda comemorou
as vitórias de Zé Renato (Cantor), Maogani (Grupo), Armandinho (Instrumental Solo)
e do disco "Ao Jacob, seus bandolins" (Tributo/Resistência/
Resgate).
A categoria acima espelha o
tom do prêmio. Expressões como "independência cultural",
"heróis da resistência" e "identidade brasileira" foram ditas
pela atriz Ângela Leal, proprietária do Rival, mentora do prêmio e apresentadora da festa
(ao lado da filha, Leandra Leal).
Outra categoria marcante -
e de difícil definição - é Atitude. A vitoriosa foi a cantora
paulista Inezita Barroso. Mas o
derrotado Guilherme de Brito
não saiu de mãos vazias. Ângela improvisou um prêmio
Aclamação e o letrista de clássicos como "Folhas Secas" e "A
Flor e O Espinho" recebeu seu
troféu, sendo aplaudido de pé
pelo público.
O Rival BR ainda premiou
músicos importantes como
Paulão 7 Cordas (Produtor, por
quatro CDs), Luiz Carlos da Vila (Compositor) e Hermeto
Pascoal (Trabalho Instrumental). A melhor cantora foi Zélia
Duncan por "Eu me Transformo em Outras". Dentro do espírito de reverenciar compositores pouco lembrados, o prêmio homenageou Monsueto.
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